(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MINAS E GOIÁS

Operação bloqueia R$ 108 mi de envolvidos com jogos de azar

A operação "Confraria do Azar" investiga pessoas e empresas em Uberlândia, Ituiutaba, Araguari e Goiânia (GO); hoje, foram cumpridos 62 mandados


20/04/2023 21:59 - atualizado 20/04/2023 22:16

imagem de um posto de gasolina
Postos de combustíveis eram usados para lavagem de dinheiro, segundo MP (foto: Divulgação/MPMG/Polícia Civil)


Mais de R$ 100 milhões foram bloqueados de investigados na operação contra jogos de azar chamada “Confraria do Azar”, deflagrada, nesta quinta-feira (20/4), em três cidades do Triângulo Mineiro (MG) e em Goiânia (GO). Dois policiais penais e um militar da reserva são investigados. A ação é um trabalho conjunto entre Ministério Público de Minas Gerais e as polícias Militar, Civil e Penal.

 

Ao todo, houve a participação de 250 agentes públicos, entre membros do MPMG e integrantes das forças de segurança pública. Foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão e de prisão nas cidades de Uberlândia, Ituiutaba, Araguari, além da capital goiana.

 

 

 

A Justiça acatou o pedido de bloqueio de R$ 108 milhões em bens e valores do patrimônio de 29 dos investigados.

 

Esta ação engloba outras três operações distintas e anteriores, todas voltadas à apuração e repressão de quadrilhas envolvidas com exploração de jogos de azar, corrupção policial e lavagem de dinheiro. Segundo os levantamentos, empresas, como postos de combustíveis, eram usadas para lavar dinheiro conseguido com o jogo do bicho.

 

LEIA MAIS: Apostas online e o Jogo do Bicho

Outras operações

Entre as investigações anteriores que embasaram a operação desta quinta, está a operação “Lavanderia dos Sonhos”, que até aqui teve quatro fases e resultou na identificação de uma estruturada organização criminosa atuante há mais de 30  anos em Uberlândia, liderada por uma mesma família e ligada a jogos de azar.

 

Já a operação “Trevo do Infortúnio” apontou a existência de um cartel dentro do jogo do bicho em Uberlândia, no qual bicheiros combinavam preços, cotações de apostas e pagamentos de prêmios, além da divisão territorial das atividades clandestinas. Com braços dentro das polícias, eles ainda conseguiam informações sigilosas sobre operações.

 

Por último, a operação Águia detectou um terceiro grupo liderado por herdeiros de um antigo contraventor da cidade, que também estava ligado aos jogos ilícitos e com lavagem de dinheiro.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)