
Silvestre explicou que, para entrar no aeroporto, que hoje já está sem pousos e decolagens, o interessado deve ter o nome numa lista de autorização aprovada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrura Aeroportuária). A lista tem nomes de funcionários e outros usuários que desempenhavam atividades no aeroporto. Algumas pessoas reclamaram dessa medida que, segundo assessoria do prefeito Fuad Noman, não tem a ver com a PBH, e sim com a Infraero.
Representantes da associação Voa Prates, que congrega empresários, pilotos, mecânicos e mais 500 funcionários chegaram às 11h ao aeroporto. O objetivo é verificar o local, para, mais tarde, falar com a imprensa.
Opiniões
O início da desativação causa revolta em uns, que destacaram a importância do Carlos Prates, e alívio em outros, especialmente moradores do entorno. Temerosos de novos acidentes, muitos lembraram a queda de um monomotor, em 11 de março, sobre duas casas do vizinho Bairro Jardim Montanhês, causando a morte do piloto e graves ferimentos na passageira, filha dele.
"Nunca maginei que isso fosse acontecer. As pessoas precisam entender que a culpa não é da pista do aeroporto, mas de quem está pilotando o avião", disse o piloto (desde 1967)Aloísio Barros, defendendo a abertura do Carlos Prates. Já a moradora Márcia Bueno, da Rua Morro da Graça, no vizinho Bairro Jardim Montanhês, cuja casa foi "alvo" da queda de um avião em 11 de Março, declarou-se aliviada: "Moro aqui há 50 anos, e estou feliz que esse dia do fechamento tenha chegado. Sei o que passei, não quero que outros sofram o mesmo".
