Os trabalhadores representados pelo Sindibel (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte) deliberaram em assembleia realizada na quinta-feira (16) que irão aderir a paralisação total por não haver garantias do prefeito Fuad Noman (PSD) quanto a recomposição salarial dos servidores municipais.
A proposta da PBH se estabelece com um reajuste de 2,5% a partir de agosto e 3,43% a partir de dezembro. No entanto, a proposição é considerada abaixo da perda salarial em 2023.
De acordo com o Sindibel, a categoria se apoia em um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta que o déficit salarial em 1º de janeiro desse ano somava 7,86%.
O sindicato, então, salienta que seria necessário um aumento de 11,40% a partir de agosto e de 14% a partir de dezembro para que seja feita a recomposição dos salários. A instituição ressalta também que haverá a tentativa de incluir nas negociações pautas específicas de cada carreira.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a prefeitura de Belo Horizonte mas até o momento não obteve retorno. Assim que houver uma resposta, a matéria será atualizada.