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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Policial militar mata homem que o ameaçava em Central de Minas

Segundo informações do órgão, PM tinha aberto dois boletins de ocorrência contra vítima por causa de ameaças


25/01/2023 16:46 - atualizado 25/01/2023 16:53

Imagem de Central de Minas
PM matou um homem com um tiro em Central de Minas; corporação não informou se agente estava de folga (foto: Prefeitura de Central de Minas)
Um policial militar, de 34 anos, matou com um tiro um homem, de 38 anos, na zona rural de Central de Minas. O caso aconteceu no final da tarde dessa terça-feira (24/1).

A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. Segundo narra o documento, o policial militar estava andando por uma das ruas da cidade, quando encontrou com a vítima. Um diálogo surgiu entre os dois:
 
Vítima: E aí vagabundo? 
PM: Vagabundo o que?
Vítima: Você sabe que nós dois não ‘tromba’
PM: Eu sei que nós dois não trombamos, mas e aí?
 
Depois dessa conversa, segundo consta no B.O, a vítima sacou um facão e caminhou em direção ao PM. “O policial militar para salvaguardar a sua vida, antecipou a um iminente golpe que viria a receber, e sacou de sua arma de fogo, a qual portava, e efetuou um único disparo em direção ao agressor, tendo o atingido”, narra o boletim de ocorrência. 
 
Após atingir a vítima, o PM entrou em contato com o hospital da cidade, que encaminhou atendimento médico. No entanto, a vítima não sobreviveu aos ferimentos. 

Histórico de ameaças

Segundo consta no boletim de ocorrência deste caso, o policial militar e a vítima vinham há tempos se desentendendo. A vítima possuía cinco passagens pela PM. Dois destes B.Os foram registrados pelo policial militar por conta de ameaças sofridas.   
 
Familiares do agente estiveram no local do homicídio e confirmaram que há tempos a vítima ameaçava o PM. 
 
 
De acordo com o B.O, o policial envolvido neste caso é considerado “grau máximo de comportamento, não possuindo qualquer informação ou traço comportamental indicativo de ruptura disciplinar”. 
 
A reportagem do Estado de Minas questionou a Polícia Militar sobre o caso para saber se na hora do crime o agente estava de folga ou em serviço, e se ele sofrerá alguma punição por causa do assassinato. No entanto, o órgão não respondeu. 


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