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Estado de Minas PROPOSTA DE LEI

Subsídio ao transporte público pode aumentar

A PBH afirmou que o suplemento vem ao socorro de preocupações com a implementação da bilheteria eletrônica e a manutenção do preço da tarifa em 2023


29/12/2022 08:28 - atualizado 29/12/2022 08:28

Passageiros entrando em ônibus na estação do Move
O sindicato das empresas de transporte de passageiros, o Setra-BH, não quis se posicionar sobre o aumento (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) propôs uma lei que permite aumentar o subsídio pago às empresas concessionárias do transporte público. O PL 464/2022 pode viabilizar o uso do superávit da Câmara Municipal para o pagamento da compensação aos consórcios.

A lei que criou a subvenção, em julho de 2022, definia um valor máximo de R$ 237,5 milhões, a serem pagos entre os meses de abril de 2022 e março de 2023. Com a mudança proposta pela PBH, esse teto pode ser ultrapassado com os recursos que sobrarem no caixa da Câmara Municipal no final do ano. A mudança não estabelece um limite para o aumento.

Em mensagem à Câmara, a prefeitura afirmou que o suplemento vem ao socorro de preocupações com a implementação da bilheteria eletrônica e a manutenção do preço da tarifa em 2023. A nova bilhetagem está prevista em um projeto de lei, (PL 442), que altera o funcionamento do transporte público na capital e transfere ao Executivo municipal a responsabilidade de cobrar e administrar o recurso das tarifas.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, o Setra-BH, não quis se posicionar sobre o aumento. A PBH foi procurada sobre qual é a previsão do valor a ser acrescido no subsídio, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
 
Quando o subsídio foi criado, a principal justificativa apresentada pelas empresas foi o aumento do preço do diesel e que, sem ele, a tarifa teria que ser reajustada. O diesel é o principal custo de produção das empresas, e teve reajustes do valor de venda ao longo do ano.

Neste mês, a Petrobrás anunciou uma redução no preço do combustível vendido para as distribuidoras. O preço médio caiu de R$ 4,89 para R$ 4,49, o que corresponde a 8%.


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