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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Suspeito de estuprar a filha de 10 anos é encontrado em hospital de BH

Família acredita que homem teria dado entrada no João XXIII por conta própria para fugir da Polícia e agora teme que ele não seja detido


06/12/2022 15:35 - atualizado 06/12/2022 16:19

Viatura da Polícia Militar
De acordo com a Polícia Militar, o homem possui registros de maus-tratos e lesão corporal contra os filhos, além de uma passagem por roubo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Um homem está sendo acusado de estuprar a própria filha, de 10 anos, na última quinta-feira (1/12), no bairro Novo Horizonte, em Betim, na Grande Belo Horizonte. Segundo testemunhas, o suspeito, de 47 anos, persuadia o irmão da vítima com ameaças e agressões para que ele assumisse a culpa do caso.

O episódio veio à tona quando a menina relatou para uma vizinha sobre o estupro, e essa contou à madrasta das crianças. Na ocasião, o irmão, de 13 anos, que possui paralisia cerebral diplégica e atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, teria escutado a conversa e, sentindo-se pressionado, agrediu a madrasta, cortou-se com uma garrafa e fugiu de casa, sendo encontrado pela Polícia Militar e levado até a UPA Norte.

Já a menina foi encaminhada para uma médica ginecologista, que comprovou o estupro e levantou a suspeita de que os abusos já aconteciam antes. A criança confirmou a versão e disse que as violências ocorriam duas vezes ao dia, quando estava sozinha em casa ou com o irmão distraído em alguma atividade passada pelo pai.

De acordo com informações dos familiares, o homem teria escapado da prisão em flagrante dando entrada no João XXIII, em Belo Horizonte. A Polícia Civil (PCMG) abriu uma investigação para apurar o caso e confirmou a hospitalização, mas não afirmou o motivo e nem a instituição.
Questionada, a Fundação Hospitalar de Minas (FHEMIG) informou que não pode disponibilizar qualquer dado individualizado que diz respeito à privacidade do paciente.

Madrasta teme que suspeito não seja preso


Com medo de que o homem saia do hospital e retorne para a casa, a madrasta informou que sente pela segurança das crianças. A mulher trabalha como cabeleireira e sustenta a casa, provendo todas as necessidades básicas das crianças.

Segundo a madrasta, os enteados, que moram em sua casa há cinco anos, estavam em um abrigo para menores, pois haviam sofrido abusos do padrasto e de outros primos. Eles ainda temem que possam voltar ao abrigo e por isso não denunciaram o caso antes.

“Eles inclusive se culpam muito pelos acontecimentos, mas consolei e falei que eles não tem culpa de nada. A culpa é do pai, que deveria cuidar e zelar delas, coisa que ele não fez”, contou a mulher ao Estado de Minas.

A reportagem perguntou à Polícia Civil se um mandado de prisão preventiva foi feito contra o suspeito, mas até o momento da publicação não obteve uma resposta. De acordo com a Polícia Militar, o homem possui registros de maus-tratos e lesão corporal contra os filhos, além de uma passagem por roubo.


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