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Estado de Minas OPERAÇÃO POLICIAL

Servidor público é preso em ação contra tráfico de influência e corrupção

Investigação da Polícia Federal foi iniciada por denúncias de empresários em Passa Quatro, no Sul de Minas


02/08/2022 07:59 - atualizado 02/08/2022 08:15
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operação da Polícia Federal
Servidor público foi preso e três veículos foram apreendidos (foto: Polícia Federal/Reprodução)

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou, na manhã desta terça-feira (02/08), operação contra a prática de tráfico de influência e corrupção passiva realizada por um servidor público federal vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Passa Quatro, no Sul de Minas.

Segundo as investigações, desde o início de 2022, o servidor público, na condição de Chefe de Unidade de Conservação Federal, informava a empresários responsáveis por construções de loteamentos na região que havia representações de irregularidades ambientais nos empreendimentos.

 

Dessa forma, ele pedia e recebia vantagens dos empresários, com a promessa de resolver as irregularidades e não dar andamento a possíveis “denúncias” sobre o caso.

 

O servidor ainda afirmava que precisava realizar vistorias no empreendimento para reportar ao órgão competente e citava um suposto inquérito que estaria tramitando na unidade do Ministério Público Federal, em Pouso Alegre. 

O investigado também solicitava o pagamento de vantagem indevida para influenciar na decisão do procurador da República, que supostamente conduzia a investigação. No entanto, nenhuma investigação sobre o assunto foi encontrada.

 

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em endereços vinculados ao investigado. O suspeito foi preso e 3 veículos, apreendidos.

Além das medidas de prisão e de busca e apreensão, a Justiça Federal também decretou o afastamento dos sigilos bancário e fiscal do investigado e de uma pessoa a ele vinculada, cuja conta foi utilizada para o recebimento da propina.

O envolvido responderá pelos crimes de corrupção passiva e tráfico de influência, com pena de prisão de 4 a 17 anos. 


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