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Estado de Minas MONKEYPOX

Varíola dos macacos: Minas chega a 14 casos confirmados

Com dois novos diagnósticos confirmados em Belo Horizonte e 12 suspeitas que ainda estão em investigação no estado, doença se espalhou rapidamente nesta semana


08/07/2022 16:06 - atualizado 08/07/2022 16:37

Imagem microscópica do vírus, colorizada.
São 11 casos de varíola dos macacos em Belo Horizonte, dois em Sete Lagoas e um em Governador Valadares (foto: NIAID/Reprodução)
Os casos confirmados de varíola dos macacos em Minas Gerais chegaram a 14 nesta sexta-feira (8/7), segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Quatro novos casos foram confirmados na quarta-feira (6/7), e dois na quinta (7/7). A secretaria informou que todos os pacientes estão estáveis e em isolamento.
 
Com o aumento, são 11 casos em Belo Horizonte, dois em Sete Lagoas e um em Governador Valadares. Todos são homens, que contraíram a doença em viagens a São Paulo (12) ou ao exterior (2).
 
O vírus já pode ter se espalhado para outras regiões do estado. Há uma suspeita em Três Corações, no Sul de Minas; uma em Porteirinha, Norte do estado; e uma em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Os demais estão na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
 
evolução rápida da doença chama a atenção de autoridades de saúde internacional, como a Organização Mundical da Saúde (OMS), que avalia transformá-la em emergência de saúde pública de interesse internacional.
 
A faixa de idade das pessoas infectadas é de 23 a 46 anos. O primeiro caso, confirmado na quarta-feira da semana passada, tem como local provável de contaminação um país europeu.
 

Transmissão da doença

A varíola causada pelo vírus hMPXV (human monkeypox virus, na sigla em inglês), do gênero Orthopoxvirus, causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox,  erradicada na década de 1980.

Trata-se de uma doença viral transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais.

A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Atualmente, há surtos da doença em pelo menos 53 países, com quase 6 mil casos.
 
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
 
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.


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