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Estado de Minas PESADELO

'Pesadelo': professores da UFMG ficam detidos em aeroporto no México

Professores estavam a caminho de evento acadêmico, e por um engano da equipe do aeroporto, ficaram detidos até que tudo fosse esclarecido


08/06/2022 16:15 - atualizado 08/06/2022 18:19

Graziela, de cabelo rosa à esquerda, e professor Elias à direta, de mascara branca e óculos
Além de contar os perrengues que passou, Graziela tentou ajudar o professor Elias Santos e a esposa Maria Beatriz Santos, que estavam presos na mesma sala branca que ela (foto: Reprodução/Redes Sociais)

Dois professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que estavam a caminho da 9ª Conferência Latino-Americana e Caribenha de Ciências Sociais, organizada pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), ficaram presos no aeroporto da Cidade do México por problemas na documentação .

  

 

O problema começou com a professora  Graziela Mello Vianna. Ao chegar ao aeroporto, ela foi detida por inconsistência na sua identificação. O problema: no formulário do sistema, a professora colocou que se chama Graziela Mello 'de' Vianna. O caso aconteceu no último sábado (4/6). 

 

O evento começou ontem e vai até sexta-feira (10/6), na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam). O tema desta edição é “Desigualdades na América Latina e Caribe”. 

 

Em entrevista ao Estado de Minas, a professora disse que ainda estão se recuperando da situação. "Foi um pesadelo mesmo. Para entrar no México, devemos preencher um formulário muito simples, eles consideram isso como 'visto'. Meu nome é muito grande - Graziela Vasconcellos de Mello Vianna - então, quando a Polícia Federal no Brasil fez o meu passaporte, tiveraram que resumir meu nome, mas no formulário, eu assinei ele completo."

 

Nas redes sociais, os professores compartilharam explicações sobre o ocorrido. 

 

 

 

 

Além de contar os perrengues que passou, ela também tentou ajudar o professor Elias Santos e a mulher dele, Maria Beatriz Santos, que estavam presos na mesma sala branca que ela. A situação deles foi um pouco mais grave, pois ficaram detidos por cerca de 12 horas, das 4h até as 16h. 

 

O casal teve o formulário adulterado. Antes que conseguissem entender o que estava acontecendo, o voo de deportação bem como suas malas já estavam prontos paro retorno.

 

Graziela fez um apelo pelas redes sociais. "Imagina a injustiça: duas pessoas com carreiras consolidadas no país, que vieram para um grande evento acadêmico e serem deportadas por um erro no sistema, um formulário preenchido na internet, que poderia ser preenchido novamente."

 

 

 

 

Em nota, a UFMG confirmou a entrada dos professores no país de forma segura.

"A Universidade Federal de Minas Gerais informa que, tão logo teve conhecimento da situação envolvendo a detenção de dois pesquisadores da Universidade - uma docente e um doutorando, mais sua esposa -, na Cidade do México, no último domingo, 5 de junho, envidou todos os esforços possíveis, por meio de sua Diretoria de Relações Internacionais, para prestar assistência aos envolvidos e para a pronta resolução da situação. A entrada dos pesquisadores foi liberada na tarde de domingo."

 
*Estagiária sob supervisão 

 


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