Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: 10.977 novos casos são registrados em 24 horas em Minas Gerais

Minas Gerais registrou 10.977 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). É o maior número de novos casos desde o dia 8 de março. Não foram registradas mortes pela doença.




 
 
 
Os dados divulgados nesta segunda-feira (6/6) confirmam a tendência de aumento dos novos casos de COVID-19 em Minas Gerais. Os casos vêm subindo lentamente desde o começo de maio, mas o número de mortes está estável.
 
Segundo o secretário de Saúde do estado de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, o cenário já era esperado, uma vez que a COVID-19 terá caráter sazonal e, em épocas mais frias como o outono e inverno, no qual o risco de contaminação por doenças respiratórias é maior, há aumento nos índices.
 
Desde o início da pandemia, foram 3.446.478 casos confirmados de COVID-19 no estado, com 61.579 mortes confirmadas pela doença e 3.226.862 recuperações. Atualmente, 158.037 casos estão em acompanhamento.




 

Medidas de proteção

Nesse cenário, a Prefeitura de Belo Horizonte voltou atrás no relaxamento em relação ao uso da máscara de proteção individual. Na sexta-feira passada (3/6) foi publicada no Diário Oficial do Município uma nova recomendação, orientando o uso de máscaras em ambientes fechados, como salas de aula das escolas públicas e particulares, cinemas, teatros, elevadores e escritórios.
 
Seguindo na mesma direção, o governo de Minas Gerais orientou nesta segunda-feira que os funcionários que trabalham na Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, Região Norte de Belo Horizonte, voltem a usar máscaras em ambientes fechados.
 
As unidades da Receita Federal de Belo Horizonte também voltaram a exigir o uso da máscara nesta semana.

Vacinação

De acordo com dados do Vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, apenas 59,05% do público alvo tomou a terceira dose da vacina. As coberturas da primeira e segunda dose chegaram a 89,27% e 83,16%, respectivamente.




 
Entre as pessoas com idade a partir de 60 anos, apenas 29,95% tomaram a quarta dose da vacina. A cobertura pediátrica, para crianças de 5 a 11 anos, atingiu 69,43% do público alvo na primeira dose, e apenas 35,06% na segunda.
 
A baixa cobertura vacinal entre crianças e idosos preocupa as autoridades. Segundo Baccheretti, muitas pessoas deixam de tomar a vacina por conta das fake news. “Há disseminação de notícias falsas ligadas à vacina, mesmo que mais de 1,9 milhão de crianças tenham tomado sem ter maiores efeitos colaterais. Todos os pais que levaram os filhos para vacinar, perceberão que não houve problemas graves. Com isso, muitos acreditam que só uma dose é o suficiente, mas não é. A imunização precisa ser completa”, explicou.
 
* Estagiário sob supervisão da editora Ellen Cristie.  
 

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