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Estado de Minas SERRA DO CURRAL

Ambientalista associa mineração na Serra do Curral à crucificação de Jesus

Para Apolo Heringer, assim como a crucificação de Jesus e as torturas cometidas durante a ditadura, exploração da Serra do Curral, apesar de legal, é ilegítima


05/05/2022 15:02 - atualizado 06/05/2022 16:20

Ambientalista Apolo Heringer Lisboa em discurso na ALMG
Ambientalista associa mineração na Serra do Curral à crucificação de Jesus (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A press)

A audiência pública sobre a instalação da Taquaril Mineradora S.A. (Tamisa) na Serra do Curral avançou na tarde desta quinta-feira (5/5) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Durante momento de fala, o professor, médico e ambientalista Apolo Heringer Lisboa argumentou que a exploração do cartão-postal da capital segue parâmetros técnicos semelhantes à crucificação de Jesus e às violências cometidas durante a ditadura militar no Brasil.

"O termo 'técnico' é usado pra dizer que não é político, mas é político sim. (...) a crucificação de Jesus seguiu o rito legal romano e judaico, um ato jurídico perfeito, porém ilegítimo, imoral e julgado pela história. Eu conheço muita gente, inclusive meu irmão e amigos meus, que morreram torturados dentro da lei da ditadura militar", protestou.
O ambientalista ainda criticou o posicionamento do presidente da Federação das Indústrias de Minas gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, que participa da audiência se posicionando a favor da legalidade da mineração na Serra do Curral.

Nesta quinta, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, garantiu que todo o processo de legislação do pedido de licenciamento da mineradora Tamisa foi realizado de forma regular e respeitando as normas da secretaria.
 


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