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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Professores e servidores da rede estadual de MG paralisam nesta sexta (6/5)

Servidores da Educação protestam contra ação que julga inconstitucionalidade do reajuste do piso salarial; recurso foi proposto por Zema ao STF


05/05/2022 10:58 - atualizado 05/05/2022 13:22

SindUTE
Paralisação foi aprovada pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 23 de abril, em Belo Horizonte (foto: SindUTE-MG/Reprodução )
Servidores da Educação da rede estadual de Minas Gerais se mobilizam em nova paralisação nesta sexta-feira (6/5). Três semanas após a suspensão da greve, que teve início no dia 9 de março, a categoria volta às ruas em defesa da Política do Piso Salarial e contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o reajuste para a categoria, aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mas contestado pelo Governo do estado. 


“O governo Zema foi derrotado por duas vezes no plenário da Assembleia Legislativa e não compreende quando perdeu. Foi derrotado na política, então ingressou no Poder Judiciário para nos tirar a legislação do piso salarial”, afirma a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano. 

A paralisação foi aprovada pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 23 de abril, em Belo Horizonte. 

Mobilização 


Caravanas da categoria vindas de todas as regiões do estado devem se reunir nesta sexta-feira, a partir das 9h, em frente a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.  Não há, no entanto, previsão de uma nova greve. 

“O governo faz um ataque frontal à nossa política de piso e por isso vamos paralisar as atividades amanhã. É importante destacar que o piso salarial para nós é fundamental, porque reajustes gerais, reajustes lineares, conforme o governo praticou neste ano de 2022  não representa a correção e a política contínua de reajuste”, reitera Denise. 

A mobilização foi articulada tendo em vista o julgamento da Ação pelo STF, inicialmente marcada para amanhã. O órgão, no entanto, retirou da pauta a discussão. Segundo o Supremo, não há previsão de uma nova data. 

 
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que vai acompanhar a adesão ao movimento nas escolas estaduais. O órgão esclareceu também que tem mantido "um diálogo franco e aberto com representantes sindicais e que os canais continuarão abertos para que as reivindicações da categoria possam ser apresentadas e debatidas". 
 
Além disso, ressaltam que foi encaminhado orientações para todas as escolas estaduais, com as diretrizes sobre a reposição dos dias letivos  e da carga horária, referentes às unidades escolares que aderiram ao movimento de greve, convocado pelo sindicato. 


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