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Estado de Minas SAÚDE INDÍGENA

Raiva humana em reserva maxacali preocupa autoridades

Após três casos confirmados da doença, secretário de Saúde de Minas afirma que quase mil moradores de comunidade foram vacinados com primeira dose profilática


29/04/2022 12:16 - atualizado 29/04/2022 16:51

Fábio Baccheretti,
Fábio Baccheretti, Secretário de Saúde de Minas Gerais (março de 2022) (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press )


Praticamente todos os cerca de mil moradores da comunidade onde foram registrados casos de raiva humana, em Bertópolis, no Vale do Mucuri, foram vacinados com a primeira dose profilática contra a doença. A informação foi dada pelo secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (29).

Três notificações foram confirmadas na reserva índigena maxacali. Duas crianças, de 5 e 12 anos, morreram. Uma menina, de 11, permanece internada em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte.

“Não é um surto, trata-se de duas crianças que estavam brincando com um morcego e foram mordidas”, disse Fábio Baccheretti, que alerta ser preocupante a situação. “A raiva sempre é grave e muito letal”, afirmou.

Ainda conforme o titular da Secretaria de Estado de Saúde (SES), soro antirrábico foi aplicado em pessoas que tiveram contato com os pacientes. Eles também estão sendo acompanhados.

Outra ação adotada foi o recolhimento, pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), de amostras de morcegos na região. O intuito é bloquear a contaminação e reduzir o número de casos.

Minas Gerais não registrava raiva humana desde 2012. O último caso foi na Zona da Mata.


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