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Estado de Minas SEGUE PRESO

Justiça nega liberdade para motorista que atropelou e matou mulher em BH

O empresário estava com a CNH suspensa e sintomas de embriaguez quando tentou escapar de blitz na Avenida Cristiano Machado


06/04/2022 18:36 - atualizado 06/04/2022 19:38

Carro que causou o acidente
Motorista estava com a CNH suspensa e sinais de embriaguez (foto: Reprodução da internet/WhatsApp)
A Justiça de Minas Gerais negou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário Leandro Coelho de Matos, de 43 anos. Em fevereiro, ele atropelou e matou Eliane Aparecida Campos ao tentar escapar de uma blitz na Avenida Cristiano Machado. O motorista estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e sinais de embriaguez.

 

 

 

A decisão da desembargadora Maria Luíza de Marilac, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi proferida em sessão realizada por meio de videoconferência, nessa terça-feira (5/4). 

Como se trata de decisão liminar, ainda precisa ser julgada no mérito e cabe recurso para instâncias superiores. Porém, o motorista deve aguardar o recurso no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, onde permanece preso desde o dia do acidente.

Atropelamento triplo


O homem foi preso após atropelar três pessoas e matar uma delas na madrugada de 15 de fevereiro, na Rua Jacuí, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele tem outras passagens pela polícia por misturar álcool e direção.

Consta no boletim de ocorrência que militares faziam uma operação na Avenida Cristiano Machado quando abordaram o motorista de um Hyundai Sonata preto. Ele acatou a ordem dos policiais e reduziu a velocidade. Porém, logo em seguida, acelerou bruscamente e fugiu em alta velocidade. 

Ao entrar na Rua Jacuí, ele bateu em um Ford Fiesta prata, perdeu o controle da direção, bateu em um poste e atingiu três pessoas na calçada.

Além de Eliane Aparecida Campos, o motorista atropelou o marido dela e uma idosa que seria moradora de rua. Eliane morreu no local. O irmão dela, Bruno Rangel de Campos, disse que a família espera justiça para o caso. “O natural são os filhos enterrarem os pais. Quando isso é o contrário foge da normalidade. A família está toda revoltada”, disse em um vídeo.


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