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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Derramamento de piche não atingiu a Lagoa da Pampulha, afirma PBH

Reunião conjunta entre representantes das prefeituras de Contagem e da capital mineira avalia o incidente


21/03/2022 14:58 - atualizado 21/03/2022 16:39

Jacaré na Pampulha
Apos um longo periodo desaparecido, um jacare da as caras nas margens da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Uma vistoria nos pontos onde se localizam as barreiras de contenção do derramamento de piche que ameaça a Lagoa da Pampulha nesta segunda-feira (21/3) constatou que não está mais ocorrendo carreamento do material e as barreiras estão funcionando.

"A Lagoa da Pampulha não foi atingida", informou a Prefeitura de Belo Horizonte. 

Leia: PBH: 25 toneladas de piche já foram recolhidos do córrego Sarandi

 Na última quarta-feira (16/3), um acidente na Via Expressa, em Contagem, causou o derramamento de quase 30 toneladas de material asfáltico no Córrego Sarandi, afluente da Lagoa da Pampulha, se configurando como um acidente com danos ambientais.

A Indústria Nacional de Asfaltos, empresa responsável pelo desastre, foi notificada, orientada e contratou a empresa Ambipar para adotar medidas de mitigação dos riscos e recolhimento do material.

Barreiras de contenção foram instaladas no Córrego Sarandi, para evitar que o material asfáltico alcancasse a Pampulha. Já foram recolhidas 25 toneladas de material asfáltico.

De acordo com a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Defesa Civil, uma empresa terceirizada fez o reforço das barreiras, devido a previsão de chuvas para esta semana. Além disso, a empresa também realizou a retirada do material ancorado nas barreiras.

"Todo o material será encaminhado a um aterro específico que recebe resíduos e materiais especiais industriais", informou, por meio de nota.

Animais foram resgatados

 De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, alguns animais ficaram presos no material asfáltico e foram resgatados, limpos e soltos na dependência do Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo.

A Gerência de Defesa dos Animais, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, está mobilizada e disponibilizou o apoio de clínicas veterinárias parceiras para recebimento de animais em caso de necessidade. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura já está realizando o monitoramento da qualidade da água.

Segundo a administração municipal, será feita uma análise adicional para verificar possíveis contaminações em decorrência do acidente.

Hoje, em Contagem, ocorreu a limpeza de duas bocas de lobo que ficaram entupidas com o derrame do material. Foram retiradas cerca de 500 kg de material que será encaminhado ao aterro específico.

Segundo a Prefeitura de Contagem, como foi utilizado hidrojato para limpeza, haverá monitoramento da primeira barreira para averiguar se algum material foi carreado para o canal do Córrego Sarandi. Também foi realizada inspeção técnica nos ramais e na tubulação que dão acesso ao canal do Sarandi para avaliar danos e se ainda há resíduo de material.

 "Foi constatado cerca de 20% de obstrução da vazão total da tubulação", informou a Prefeitura de Contagem.

Reunião

 Nesta tarde, está ocorrendo uma reunião conjunta entre representantes das prefeituras de Contagem, de Belo Horizonte, e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) para avaliar o acidente, definir as ações de rescaldo final, bem como instaurar processo de investigação para apurar os danos causados e o nível de gravidade, para posterior aplicação das medidas legais cabíveis, como notificações, multas e/ou medidas compensatórias, se necessário. 

 

 


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