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Estado de Minas TENSÃO

Após 2h de negociação, uma policial militar desarma homem e evita suicídio

Momentos antes, homem teria agredido e ameaçado a ex-namorada; caso ocorreu em Frutal, no Triângulo Mineiro


19/03/2022 13:00 - atualizado 19/03/2022 13:12

Soldado Vivian, com colete
A soldado Vivian, da PM de Frutal, conseguiu convencer o homem a se desarmar (foto: Facebook Pontal Online/Divulgação)
Após duas horas de negociação, uma ação conjunta da Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC) de Frutal, no Triângulo Mineiro, evitou o suicídio de um suspeito de violência doméstica. Antes disso, ele teria causado lesões corporais e ameaçado sua ex-namorada, que requereu medida protetiva junto à Delegacia de Proteção à Mulher.
 
Ao final da ocorrência de tentativa de autoextermínio, uma policial militar, que faz parte de equipe de prevenção à violência doméstica de Frutal, conseguiu convencer o homem, que estava trancado dentro de um quarto, a entregar a arma.

Ele acabou preso e encaminhado em prisão preventiva para o presídio local, onde responde pelos crimes de violência de violência doméstica e posse irregular de arma de fogo.
 
“Quando ele conversava com seu advogado, disse que queria falar com ela (a ex-namorada que teria agredido) e que iria se suicidar. Neste momento ele efetuou um disparo de arma de fogo”, explicou a policial para o Pontal Online sobre como iniciou a ocorrência e acionamento das equipes policiais.
 
“Quando chegamos, durante a negociação e o seu rendimento, primeiro eu o convenci a tirar a arma da mão, já que ele estava com o dedo no gatilho. Depois, o convenci de afastar a arma. Ele tirou primeiro uma bala da arma, sendo que a seguir eu consegui que ele tirasse todas (as munições) e então a gente conseguiu efetuar a apreensão da arma e evitar um autoextermínio”, completou.
 
Segundo informações do delegado Murilo Antonini, repassadas por meio de nota para a imprensa, como o crime de posse irregular de arma de fogo estava vinculado aos crimes praticados no contexto de violência doméstica, a autoridade policial ratificou a prisão em flagrante e representou pela prisão preventiva.

“Visando garantir a eficácia da medida protetiva, assegurar a ordem pública e resguardar a integridade física e psicológica da ex-namorada e do próprio agressor/autuado”, completou o delegado, que ressaltou ainda que o empenho dos policiais civis e dos policiais militares foi fundamental para que não ocorresse uma tragédia.
 
“As investigações prosseguem, e o agressor/autuado foi encaminhado para o Presídio de Frutal”, finalizou.

 


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