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Estado de Minas ROMPIMENTO DE ADUTORA

Rodízio de água na Grande BH: saiba quando e se seu bairro será afetado

Copasa iniciou rodízio de distribuição de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Medida será necessária até 20 de março


08/03/2022 18:51 - atualizado 08/03/2022 19:30

Rompimento de adutora da Copasa no bairro Vianopolis, em Betim, deixa varios bairros sem agua
Rompimento de adutora da Copasa em Betim, deixou vários bairros sem água (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press )

 
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) anunciou, nesta terça-feira (8/3), que vai começar a fazer rodízio de abastecimento de água em quatro áreas estratégicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As manobras ocorrerão às 22h e serão desfeitas no dia seguinte às 22h, ou seja, a área afetada ficará desabastecida por 24 horas. Dessa maneira, a Copasa garante que nenhum bairro ficará sem água por mais de um dia, como vinha acontecendo nos últimos dias devido à baixa pressão da água. 

O rodízio ocorrerá por grupos nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, com abastecimento por três dias a cada quatro dias – ou seja, um dia sem abastecimento.

A Copasa informou que pretende tomar essa medida até 20 de março, até que a estrutura temporária da adutora que se rompeu seja construída no Sistema Serra Azul para normalizar o abastecimento. 

Confira quais áreas ficarão sem água nos próximos dias:

Dias 8, 12, e 16 de março
Bairros São Benedito, Santa Clara e São Cosme, em Santa Luzia; Venda Nova e Landi, em Belo Horizonte; Centro, Santa Helena e Estância do Hibisco, em Contagem; Imbiruçu, São Luiz e Petrolândia, em Betim; e Justinópolis, em Ribeirão das Neves.

Dias 9, 13 e 17 de março
Bairros Cabral e Nacional, em Contagem; Lagoa Santa, Vespasiano e São José da Lapa.

Dias 10, 14 e 18 de março
Bairros Barreiro, Betânia e Buritis, em Belo Horizonte; Riacho das Pedras, Eldorado, Cidade Industrial e Industrial, em Contagem. 

Dias 11, 15 e 19 de março
Bairros Alípio de Melo, Caiçara e Ouro Preto, em Belo Horizonte; e Água Branca e Ressaca, em Contagem; Centro, Angola, Ouro Negro, Montreal, Petrópolis e PTB, em Betim.

O informe detalhado ainda será publicado no site da Copasa e pelas redes sociais da companhia.

Rompimento da adutora

O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Copasa, Carlos Eduardo Castro, que explicou que, apesar das diversas ações realizadas pela empresa desde o dia 1º de março, data em que a adutora se rompeu na travessia do Rio Paraopeba, o déficit de 15% da produção tem dificultado que a água chegue em partes da região metropolitana mais altas e distantes do reservatório.

O incidente, segundo o diretor-presidente, foi causado por um incêndio que atingiu a estrutura que sustentava a adutora. “Neste momento, temos que ser muito claros e transparentes com a sociedade. Tivemos um evento do qual não tínhamos controle e estamos tomando todas as medidas, e a adoção desse rodízio, por mais que não seja uma medida das mais simpáticas, é necessária para que todos tenham o abastecimento regular”, explicou Castro. 

500 mil afetados

Na avaliação da Copasa, com essa estratégia, a água chegará com segurança às casas das famílias mais afetadas, principalmente as que residem em áreas de maior vulnerabilidade social.

O presidente explicou ainda que cada uma das quatro regiões afetadas tem cerca de 500 mil pessoas. “Isso quer dizer que em cada momento do rodízio, 500 mil pessoas serão impactadas por dia, o que representa menos de 10% da população da RMBH”, destacou. 

O superintendente da Unidade de Negócios Metropolitana, Sergio Neves, disse que as regiões próximas à BR-040, como Esmeraldas, não entraram no rodízio exatamente por serem as áreas onde a população foi mais afetada.

“As quatro regiões que farão parte do rodízio já têm um abastecimento regular na maioria do tempo ou praticamente não sofrem com a intermitência. Então, por isso que a gente está buscando dividir isso, para que todos possam ter acesso a água nesse período até que a obra provisória fique pronta."  

Preparação

A companhia pede ainda aos moradores da capital e de cidades do entorno, que não foram afetados pelas intercorrências, que utilizem a água de forma racional para que a distribuição chegue por igual a toda população. 


“Além da gravidade dos impactos causados pelo déficit na produção, as altas temperaturas registradas nos últimos dias fazem com que o consumo de água aumente nesse período. Portanto, é importante a contribuição de todos, para que o impacto seja o menor possível”, informou a Copasa, em nota.

Outras ações para mitigar o problema envolvem duas obras de grande porte, manobras na rede de distribuição e fornecimento de 100 caminhões-pipa para priorizar os serviços essenciais, como escolas, hospitais e asilos. 

Obras


A Copasa informou que iniciou a obra provisória, com duração até 18 de março, que consiste na construção de uma adutora de menor porte, paralela à existente, o que possibilitará uma recuperação de abastecimento do sistema Serra Azul da ordem de 600 a 800 litros de água por segundo.

Antes do rompimento da adutora, o sistema Serra Azul vinha trabalhando com uma produção de 2 mil litros por segundo. Em paralelo, foram contratados os projetos para construção do novo trecho sobre o Rio Paraopeba.


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