
Esse decreto autoriza todos os órgãos municipais a se mobilizarem para atuarem com as ações necessárias para minimizar os efeitos da falta de abastecimento de água potável. O decreto também convoca a população a consumir a água de forma racional para evitar uma possível escassez completa dos reservatórios, o que poderia afetar o funcionamento dos serviços essenciais. A Copasa também pediu por um racionamento voluntário da população até que a obra na adutora esteja cconcluída.
Ele também estabelece a dispensa de licitação, por parte da prefeitura, para contratos de aquisição de bens necessários para as atividades emergenciais de prestação de serviços de abastecimento de água e obras, desde que possam ser concluídos em até 180 dias.
Alguns bairros de Betim continuam sem o fornecimento de água normalizado. Nove escolas tiveram que suspender as atividades nesta sexta-feira (4) por falta d’água; creches, unidades de saúde e de assistência social também registraram problemas de desabastecimento. O funcionamento do Hospital Regional de Betim também está em risco.
Mais de 1 milhão de pessoas, moradores de Betim, Contagem e Belo Horizonte, estão sendo prejudicados pelo rompimento da adutora. Estima-se que a obra de reparo pode levar até seis meses para ficar pronta. A capacidade de abastecimento de água da Copasa deve reduzir em 15% nos próximos 20 dias devido as obras emergências.
