
Em depoimento ao Conselho Tutelar, a mãe do bebê disse que é cozinheira e trabalha à noite e, por isso, deixou o menino aos cuidados do pai. Ela alegou que, enquanto trabalhava, recebeu uma ligação do marido informando que o filho se encontrava com os ‘braços rígidos e os olhos virados’. Ao saber da situação, ela levou a criança à unidade de saúde.
No dia seguinte à internação, a suspeita de maus-tratos foi levantada pelos profissionais.
O pai do menino também foi ouvido pela Delegacia de Orientação e Proteção à Família, e alegou que não houve maus-tratos. Uma das hipóteses levantadas pelo Conselho Tutelar é de que a criança tenha sofrido uma queda, sem que ele percebesse.
O caso segue em apuração. Para auxiliar nas investigações, a Polícia Civil solicitou um laudo médico. A criança continua internada, estável e em observação, na UPA de Araxá.