
A iniciativa fez um alerta à sociedade para crimes cometidos contra a fauna silvestre e ao meio ambiente em geral, como o tráfico e comércio ilegal de animais, os maus-tratos, o desmatamento e os incêndios florestais criminosos que, por sua vez, são responsáveis pela perda de habitats e por incontáveis mortes de animais.
A ação foi uma iniciativa do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Coordenadoria de Defesa da Fauna do Ministério Público. A projeção foi executada com recursos de medidas compensatórias ambientais do MPMG, por meio da Plataforma Semente.
O Dia Mundial dos Animais é celebrado desde 1931, quando a data foi dedicada aos animais, durante um congresso, em Viena, e passou a ser celebrada no mundo inteiro. "É uma data para se repensar o animal como um ser de direito e para alertar sobre os riscos a que esses animais estão expostos, resultado de crimes ambientais como: tráfico, maus tratos, manutenção de fauna silvestre em cativeiro, entre outros", destacou a diretora de Defesa da Fauna do IEF, Liliana Nappi.
Coordenadora de Defesa da Fauna do Ministério Público de Minas Gerais, a promotora de Justiça Luciana Imaculada de Paula também ressaltou a importância da data e afirmou que "o animal deve ser pensado como um ser intrínseco, sem associação com nenhum valor de uso pelo ser humano."
"Infelizmente, ainda há quem subestime essa condição e mantém animais em situações de maus-tratos ou sob outra condição considerada crime". A promotora ainda faz um alerta: "Animal silvestre não é pet. As aquisições de animais que alimentam o tráfico são práticas criminosas que geram grandes prejuízos ambientais", disse.
