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Estado de Minas Apodomisi

Operação da Polícia Civil prende envolvidos em esquema que fraudou R$ 2 mi

De acordo com a polícia, a organização criminosa comprava material de construção em vários estados e contestava o pagamento, depois revendia os produtos


18/08/2021 13:19 - atualizado 18/08/2021 13:29

Empresa faria a venda do material comprado irregularmente
Empresa faria a venda do material comprado irregularmente (foto: Marina Caixeta)

Quatro pessoas foram presas na operação Apodomisi , deflagrada pela Polícia Civil,  em Uberlândia , no Triângulo Mineiro. Com isso, uma organização criminosa que fraudava compras de material de construção foi desmantelada, depois de deixar prejuízos na casa de R$ 2 milhões a fornecedores de vários estados pelo Brasil.
 
 
Os policiais foram às ruas para cumprimento de quatro mandados de prisão e seis busca e apreensão . O chefe de quadrilha foi preso no Bairro Jardim América, Zona Norte da cidade.

As investigações duraram oito meses e começaram em diversas cidades, convergindo em Uberlândia, quando se descobriu que o esquema estava concentrado na cidade. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos faziam pedidos de material para a construção civil comprando em diversos locais, contratavam um frete e faziam pagamento por cartões de crédito. Contudo, ao receberem os produtos, contestavam o pagamento junto às operadoras dos cartões e conseguiam a restituição dos valores.

Ao mesmo tempo, com a compra recebida, uma empresa de Uberlândia, no Bairro Martins, na Região Central, repassava a carga para determinadas obras para as quais havia feito vendas. Os clientes, em tese, não sabiam que os produtos recebidos eram de origem fraudulenta.

O delegado-chefe do 9º Departamento da Polícia Civil, Marcos Tadeu, informou que houve fornecedores de pelo menos cinco cidades de Minas Gerais , Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul , Paraná e São Paulo que foram enganados. O primeiro caso registrado por policiais foi em Contagem .

“Quando tentavam reaver o material vendido, ele chegavam a Uberlândia e a organização já havia pulverizado esse produtos, o que impossibilitava que eles pudessem tê-los de volta”, disse o delegado.

Os presos são três homens, de 45,46,52 anos, e uma mulher de 25 anos. Eles serão ouvidos pela polícia e depois levados para o presídio Uberlândia I. Foram apreendidos documentos, computadores e uma caminhonete de um dos suspeitos.


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