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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Doze animais são encontrados mortos em Lagoa Santa; polícia investiga

Foram encontrados 7 cachorros, 4 gatos e uma ossada de outro animal ainda não identificado.  A área estava queimada e os animais envolvidos em sacos plásticos


05/08/2021 16:10 - atualizado 05/08/2021 16:21

O local não tem câmeras de filmagem, o que pode dificultar as investigações (foto: Divulgação/PCMG)
O local não tem câmeras de filmagem, o que pode dificultar as investigações (foto: Divulgação/PCMG)
  
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, instaurou inquérito policial nesta quinta-feira (5/8), para apurar o descarte de 12 animais em uma área próximo ao Rio das Velhas, abaixo da ponte, no Bairro Campinho, divisa com a cidade de Jaboticatubas.
 
 
De acordo com a Delegacia de Lagoa Santa, os investigadores compareceram ao local, juntamente com a perícia, e foram encontrados sete cachorros de porte pequeno, médio e grande; quatro gatos e uma ossada de outro animal ainda não identificado.  A área estava queimada e os animais estavam envolvidos em sacos plásticos e outros em estado de decomposição.
 
A investigadora da Polícia Civil de Lagoa Santa, Vladmira Dantas, conta que chegaram ao local por meio de uma denúncia. A perícia foi acionada, mas não deu para verificar alguma evidência da origem dos animais devido à carbonização.
 
“O caso está com a delegada Denise Santos e vamos trabalhar com várias linhas de investigação, entre elas a hipótese de crime de maus-tratos que levou ao descarte irregular. Vamos trabalhar com a hipótese de alguma clínica veterinária ter feito o descarte e ter ateado fogo para ocultar provas."
 
De acordo com a investigadora, o local não tem câmaras de filmagem, o que pode dificultar as investigações e, por isso, ela conta com a ajuda da população para qualquer informação que possa elucidar os fatos.
 
Ainda segundo a investigadora, o suspeito poderá responder por crime ambiental e se a perícia constatar os maus-tratos, a pena prevista é de reclusão de dois a cinco anos, além de multa. Caso seja constatada a origem dos animais de alguma clínica, a legislação também prevê punição ao estabelecimento comercial. “A ação já configura crime ambiental, porque além de afetar os recursos hídricos, o descarte inadequado causa poluição ambiental por causa dos gases emitidos na atmosfera. Se for comprovado incêndio para dificultar a investigação, a pena é agravada."
 
Um episódio semelhante ao descarte foi lembrado pela investigadora. Nessa quarta-feira (4/8), um cachorro da raça Pinscher foi encontrado vivo e amarrado dentro de um saco plástico preto na Rua do Rosário, no Centro de Lagoa Santa.
 
De acordo com a investigadora, ainda não pode-se afirmar se existe alguma ligação entre os dois crimes, “mas temos que trabalhar com tudo. Não podemos dizer que está relacionado, mas também não descartamos”.
 
 


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