Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Cidades do Triângulo e Alto Paranaíba retomam vacinação de grávidas

As cidades de Uberlândia, Araguari e Patos de Minas retomaram nessa terça-feira (25/5) a imunização de grávidas e puérperas contra a COVID-19.

A vacinação do grupo havia sido suspensa depois de recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a o uso da vacina da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes. Agora, elas estão sendo vacinadas com o imunizante Pfizer/Comirnaty.




 
Uberlândia recebeu 3.510 doses da vacina da Superintendência Regional de Saúde (SRS) nesta terça-feira (25/5) e segue a imunização até quinta-feira (27/5) para mulheres do grupo na Arena Sabiazinho.
 
A prefeitura reiterou que as gestantes e mulheres no período de pós-parto que podem se vacinar neste momento são as que têm comorbidades.

O formulário padrão preenchido no momento do cadastro e assinado pelo médico deverá ser, obrigatoriamente, apresentado fisicamente no ato da vacinação.

Qualquer outro documento não será aceito. A confirmação do agendamento é feita por mensagem de texto no celular (SMS) ou por e-mail.
 
Já Araguari vai aplicar as 1.710 unidades da Pfizer em duas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF): Paraíso e Maria Eugênia.



As unidades ficam nos dois extremos da cidade e têm sala de vacina refrigerada para garantir a segurança no manuseio e aplicação das doses.

A vacinação das mulheres vai ocorrer entre 8h e 16h. A convocação neste caso será feito por telefone.
 

Vacinação em Patos de Minas

O município de Patos de Minas também recebeu  1.710 doses do imunizante da Pfizer e a prefeitura divulgou o cronograma de vacinação para grávidas e puérperas.

Todo o grupo será imunizado com a primeira dose nesta terça-feira. É obrigatório entregar laudo médico original atestando a gravidez e serão priorizadas aquelas que têm comorbidades.

Patrocínio também recebeu doses da vacina e está elaborando o cronograma de imunização.



 

Orientação da Anvisa

Em 10 de maio, a Anvisa deu a orientação para suspensão da aplicação da AstraZeneca em gestantes e mulheres que deram à luz recentemente, pois esta aplicação não estava prevista na bula do imunizante.

“A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)”, dizia o comunicado oficial.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



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Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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