Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Feira Livre de Itabira volta a funcionar, mas com restrições

A tradicional Feira Livre de Itabira, na Região Central de Minas, voltará a funcionar no próximo sábado (22/5), depois de mais de um ano – está inativa desde 21 de março de 2020.



O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), formado por secretários e servidores municipais e responsável pela coordenação das ações de resposta à pandemia do novo coronavírus na cidade, autorizou a reabertura da feira, que será realizada das 7h às 11h. A novidade é que terá atendimento drive-thru.
 
A deliberação ocorre depois de estudo situacional no município e reunião com os feirantes. A ação só foi possível devido à flexibilização no programa Minas Consciente, na qual Itabira se encontra na onda amarela.
 
O Decreto Municipal 0829/21, que dispõe sobre a reabertura do mercado, foi publicado no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (19/5). A feira voltará a funcionar no Espaço Multiuso Etelvino Avelar, na avenida Duque de Caxias, nº 560.




No entanto, será permitida apenas a instalação de barracas de feirantes que comercializam gêneros alimentícios de primeira necessidade, tais como hortaliças, frutas, legumes e produtos processados de origem animal e vegetal.
 
Antes da pandemia, havia cerca de 65 expositores entre gêneros de alimentação, artesanato e produtores rurais. Porém, nesta flexibilização, a previsão é de que retornem apenas 30.
 
As barracas serão montadas em fileira única com distância de, no mínimo, quatro metros umas das outras. A ocupação será definida pela Associação dos Feirantes e Produtores Rurais de Itabira – responsável pela administração do espaço – e pelos comerciantes.




Além disso, cada barraca poderá ter no máximo dois vendedores. Será obrigatório o uso de máscara de proteção e higienização das mãos com álcool 70% por parte dos feirantes, funcionários e clientes.
 
Segundo comunicado da Prefeitura de Itabira, para segurança dos clientes e comerciantes serão instaladas duas barreiras nas vias de acesso à feira, a fim de controlar o fluxo de pedestres e veículos.

Servidores das secretarias municipais de Agricultura e Abastecimento (SMAA), Desenvolvimento Urbano (SMDU)/Diretoria de Fiscalização de Posturas, Obras, Transporte e Trânsito (SMOTT)/ Superintendência de Transportes e Trânsito (Transita) e Saúde (SMS)/Diretoria de Vigilância Sanitária estarão em uma tenda para fiscalizar e apoiar o mercado.




 
Uma fita zebrada será colocada ao longo do fundo das barracas, onde será o local para atendimento dos usuários a pé, com a distância de um metro e meio entre clientes e feirantes.

O tempo máximo de compra será de 30 minutos. Não será permitido o consumo dos produtos no espaço e nos arredores da feira. Inclusive, a exposição de produtos fatiados e prontos para consumo está proibida.

Todos os alimentos deverão estar embalados para exposição e comercialização, de preferência em embalagens transparentes.
 
O espaço multiuso também será demarcado com pontos de distanciamento mínimo de um metro e meio entre os consumidores.
 

Drive-thru é novidade na feira

De forma inédita na Feira Livre de Itabira, será adotado o sistema drive-thru. A entrada e saída de veículos será feita pela Avenida Duque de Caxias, com início na Acita.




Os veículos transitarão em faixa paralela à fileira de barracas. Assim, o feirante poderá realizar o atendimento pela parte da frente da barraca e ir até o veículo.
 
A fiscalização das medidas de biossegurança será feita por fiscais de Posturas e agentes da Polícia Militar, com o apoio dos feirantes. Está proibida a oferta de mesa e cadeiras aos clientes.
 
Os clientes devem ser orientados a utilizar bolsas, sacolas ou carrinhos próprios para transportar os produtos para casa.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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