Os profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Araxá que atuam na linha de frente de combate contra a COVID-19 receberão mensalmente um abono pecuniário (‘venda de férias’) de R$ 500.
O projeto de lei da Prefeitura de Araxá, que incluiu o benefício para estes profissionais, foi aprovado na Câmara Municipal por unanimidade, nessa terça-feira (4/5).
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Um projeto de lei semelhante já havia sido aprovado no dia 20 de abril, também por unanimidade, quando autorizou a concessão de abono pecuniário de R$ 500, já no próximo vencimento, aos profissionais da linha de frente das unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Unisul e Uninorte, além dos servidores do Laboratório Municipal, Vigilância Sanitária e Setor de Transporte da Secretaria de Saúde.
Segundo o projeto de lei, o trabalhador da linha de frente da COVID-19 que estiver em período de férias não será contemplado com o abono.
Para que a equipe da Santa Casa de Araxá também fosse beneficiada pelo abono, o prefeito Robson Magela, que foi o autor do projeto, firmou um convênio entre o município e o hospital (o único da cidade e de sua microrregião que atende pacientes com a COVID-19) para que, em seguida, fosse possível atualizar o projeto de lei e conceder o benefício também aos profissionais deste hospital que trabalham na linha de frente.
De acordo com a Prefeitura de Araxá, o projeto encaminhado à Câmara Municipal nessa terça-feira (4/5) propôs o repasse de R$ 852 mil para concessão do abono aos trabalhadores.
“O repasse será concedido por meio de oito parcelas mensais no valor de R$ 106.500. O benefício será concedido enquanto permanecer o estado de calamidade imposto pela pandemia, conforme a Lei Complementar 173/2020”, diz nota.
Com a nova proposta, o município investe cerca de R$ 2 milhões somente com a valorização dos profissionais que têm atuado no combate à pandemia.
“É preciso saber reconhecer e valorizar todos os profissionais que dedicam a vida no combate a esse inimigo invisível que é o coronavírus. Esse abono salarial é somente um ato simbólico de agradecimento de toda a população araxaense”, destacou o prefeito Robson Magela.
Ocupação da UTI/ COVID de Araxá está no limite
Segundo o último boletim epidemiológico em Araxá, dos 20 leitos de UTI para pacientes com a COVID-19 existentes na Santa Casa de Misericórdia, 19 estão ocupados (95%) – 12 pacientes de Araxá, quatro de Santa Juliana, dois de Ibiá e um de Pedrinopolis.
Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria em Araxá está em 27%, ou seja, dos 26 leitos disponíveis, sete estão ocupados. Entre os pacientes, dois de Araxá, um de Perdizes, três de Ibiá e um de Snta Juiana.
Segundo o último boletim epidemiológico em Araxá, dos 20 leitos de UTI para pacientes com a COVID-19 existentes na Santa Casa de Misericórdia, 19 estão ocupados (95%) – 12 pacientes de Araxá, quatro de Santa Juliana, dois de Ibiá e um de Pedrinopolis.
Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria em Araxá está em 27%, ou seja, dos 26 leitos disponíveis, sete estão ocupados. Entre os pacientes, dois de Araxá, um de Perdizes, três de Ibiá e um de Snta Juiana.
Desde o início da pandemia, foram contabilizados em Araxá 8.880 casos positivos, sendo que destes 138 pessoas morreram e 8.310 se recuperaram.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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