Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Pelo segundo dia seguido, BH tem queda em todos os indicadores da COVID-19

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Belo Horizonte teve queda em todos os indicadores da pandemia da COVID-19 pelo segundo dia em sequência, nesta terça-feira (4/5). Porém, todas as estatísticas continuam no patamar de risco do boletim anterior, divulgado nessa segunda (3/5).





 

 

 

De acordo com o levantamento da prefeitura, a transmissão do coronavírus caiu de 0,98 para 0,96. Portanto, o parâmetro permanece na zona de alerta, abaixo de 1.

 

No estágio atual, 96 pessoas são infectadas, em média, a cada 100 pessoas com COVID-19 na capital mineira.

 

 

 

As taxas de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria também caíram em BH. No caso da terapia intensiva, o índice decresceu de 77% para 76,4%. Foi a nona queda consecutiva do dado. Continua, porém, no estágio crítico, acima dos 70%. 

 

 

 

Já o percentual de uso das enfermarias caiu de 56,2% para 55,2%. Portanto, ainda em fase de alerta, a intermediária, entre 50% e 70%. Esse quadro persiste há 16 balanços, desde 12 de abril.





 

Ainda não é possível contabilizar o impacto da última reabertura do comércio na capital mineira. Isso só vai ocorrer nesta quinta-feira (6/5), quando se completarão 14 dias do decreto em vigor – a janela de infecção do coronavírus.

 

Casos e mortes

 

 

A prefeitura computou salto de 45 óbitos neste último balanço.

 

O número de casos é de 180.976 – sendo 1.437 registrados nas últimas 24 horas.

BH soma 7.056 pessoas em acompanhamento e 169.513 recuperadas da doença.





 

Vacinação

 

Até o momento, BH recebeu 1.071.561 vacinas, sendo 964.572 já distribuídas. São 703.605 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 317.646 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).

 

Conforme números da prefeitura, 27,3% do público-alvo de aproximadamente 2 milhões de habitantes já foi imunizado ao menos com a primeira dose. Com a segunda, apenas 12,4% das pessoas.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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