Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Transmissão do coronavírus acelera e fica perto da zona de alerta em BH

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A transmissão do novo coronavírus aumentou novamente em Belo Horizonte nesta terça (27/4) em Belo Horizonte. A estatística está em 0,98. A tendência é de que o dado passe de 1 e chegue à zona de alerta da escala de risco ainda nesta semana.





 

 

 

No cenário atual, 98 pessoas se infectam pelo vírus a cada 100 diagnósticos de COVID-19 na capital mineira, em média. Nessa segunda (26/4), o quadro era de novos 96 a cada 100. O fator RT não apresenta recuo desde 14 de abril.

 

Atual cenário dos indicadores da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

Outros indicadores fundamentais da pandemia, as ocupações gerais (hospitais públicos %2b privados) dos leitos de UTI e de enfermaria para vítimas da pandemia diminuíram nesta terça, em comparação ao balanço anterior.

 

 

 

Na terapia intensiva, a estatística caiu de 81,5% para 80,6%. A situação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), que estava na faixa dos 90% nos últimos três levantamento, melhorou. Agora, o índice no SUS é de 86,8%.





 

 

 

Apesar de sofrer a quarta queda em sequência, a taxa de uso das camas de UTI continua na zona crítica, acima dos 70%. Esse é o quadro desde 25 de fevereiro.

 

Uma leve queda representa o cenário da ocupação das unidades de enfermaria em BH nesta terça: de 59,8% para 59,2%. Por isso, o parâmetro continua na zona de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.

 

Casos e mortes

 

BH teve mais um dia com um salto de óbitos por COVID-19 bem maior que sua média nesta terça. A prefeitura registrou mais 43 mortes pela COVID-19. No total, são 4.185 vidas perdidas na pandemia: 961 só em abril – 22,9% do histórico.





 

Já o total de casos aumentou em 1.559 nesta terça. Desde março de 2020, BH computa 173.352 diagnósticos confirmados da doença: além das mortes, são 6.426 pessoas recuperadas e 162.741 recuperadas.

 

Vacinação

A prefeitura vacinou, até esta terça, 517.811 pessoas contra a COVID-19: 6.865 moradores e profissionais de asilos e residências terapêuticas públicas; 105.446 trabalhadores da saúde; 2.310 agentes das forças de segurança pública; e 403.190idosos acima dos 63.

 

Até o momento, BH recebeu 951.010 vacinas, sendo 901.951 já distribuídas. São 700.860 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 250.150 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).





 

Conforme números da prefeitura, 25,4% do público-alvo de aproximadamente 2 milhões de habitantes já foi imunizado ao menos com a primeira dose. Com a segunda, apenas 9,5% das pessoas.

 

Nesta terça, o Executivo municipal se dedicou a aplicar o imunizante nos idosos de 70 anos pela segunda vez.

 

Durante toda a semana, o expediente do SUS-BH vai se voltar a vacinar a população pela segunda vez.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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