Jornal Estado de Minas

COVID-19

BH registra a menor ocupação geral dos leitos de UTI desde 4 de março

 

Belo Horizonte computou, nesta segunda (19/4), sua menor taxa de ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 desde o balanço de 4 de março, um intervalo de 46 dias. O índice caiu de 86,9% para 81,1%, conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura.





 

 

 

Ainda assim, o indicador permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Essa situação persiste desde o boletim de 26 de fevereiro. São 36 balanços em sequência.

 

Porém, há uma clara tendência de queda da estatística. O dado chegou a bater o recorde de 107,5% em 26 de março. Naquele período, foram sete levantamentos consecutivos acima dos 100%, o que indica colapso do sistema de saúde.

 

BH dispõe de 1.132 leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 nesta segunda. Desses, 918 estão em uso e 214 vagos.

 

 

 

A situação na rede pública continua mais complexa que a da privada: 87,2% de ocupação contra 74,9%.





 

O quadro da ocupação das enfermarias também é de queda nesta segunda: de 63,5% para 58,9%. Portanto, o indicador permanece na zona de alerta, entre 50 e 70 pontos percentuais.

 

Essa taxa é a mais baixa desde 2 de março. A capital mineira oferece 2.162 leitos de enfermaria para pacientes infectados pelo novo coronavírus. Dessa maneira, 1.273 estão em uso e 889 livres.

 

(foto: EM/D.A press)
 

 

Casos e mortes

 

Belo Horizonte chegou a 164.609 casos e 3.933 mortes confirmadas pela COVID-19 nesta segunda. Houve aumento de 48 óbitos em relação ao boletim anterior.





 

Só em abril, BH já registrou 709 vidas perdidas pela doença, mais que o total contabilizado em cada um dos outros meses da pandemia até aqui. Para efeito de comparação, o recorde anterior de mortes pertencia a fevereiro: 490.

 

Transmissão

 

A taxa de transmissão do novo coronavírus por infectado voltou a apresentar alta em Belo Horizonte nesta segunda (19/4). O índice subiu de 0,87 para 0,9, mas se manteve na zona controlada da escala de risco, abaixo de 1.

 

O chamado fator RT não apresentava aumento em BH desde 16 de março. Portanto, foram 23 boletins da prefeitura sem que o dado sofresse acréscimos.

 

O quadro da estatística foi atualizado pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, em coletiva que anunciou a reabertura do comércio de BH a partir desta quinta (22/4).





 

O atual cenário ainda é controlado. Em média, a cada 100 pessoas doentes com a COVID-19 na cidade mais 90 pacientes se tornam vítimas da pandemia. A estimativa mede a velocidade do contágio pelo vírus.

 

"Todos os indicadores nos levam no sentido da queda. Não há incoerência alguma. O que a gente usa é o RT médio dos últimos sete dias. Desde que ele esteja abaixo de 1, a gente está confortável. O que interessa é ele estar abaixo de 1", afirmou o secretário Jackson Machado Pinto.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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