Jornal Estado de Minas

FLEXIBILIZAÇÃO

Kalil libera missas e cultos em BH; entenda o protocolo a ser seguido

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) autorizou a retomada de celebrações religiosas presenciais a partir de quinta-feira (22/4). A flexibilização foi comunicada nesta segunda (23), durante anúncio de uma série de avanços nas ações de combate ao novo coronavírus. Não há restrição de horário para os templos.



Para as missas e cultos, será necessário seguir diversas recomendações, como o distanciamento de 7 metros quadrados entre os fiéis. Os locais precisarão ter, na entrada, um cartaz informando a lotação máxima. Máscara e higienização das mãos e do ambiente também são obrigatórios.

O secretário municipal de Planejamento e Orçamento, André Reis, explicou que o distanciamento de 7 metros quadrados a cada fiel compõe a regra geral estipulada aos comércios da cidade.

Outras atividades, como academias de ginástica e salões de beleza, também poderão funcionar sem restrição de horário.

A ideia é que serviços que podem agendar atendimentos fiquem abertos por mais tempo para distribuir o fluxo de pessoas ao longo do dia.

Respaldo do STF


No início deste mês, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, decidiu, monocraticamente, pela abertura de templos religiosos, desde que em conformidade com medidas preventivas.



À época, os indicadores da pandemia de COVID-19 em BH eram alarmantes e, por isso, os espaços estavam fechados.

A decisão do magistrado não agradou ao prefeito belo-horizontino, Alexandre Kalil (PSD), que precisou abrir os locais.

No último dia 8, contudo, o plenário do STF votou por manter a autonomia a estados e municípios sobre os rumos dos espaços religiosos.

Assim, as igrejas da capital mineira voltaram a fechar as portas.

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O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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