Jornal Estado de Minas

COVID-19

Infectologista da PBH faz apelo ao Dia das Mães: 'Vamos preservá-las'


Apesar de liberar a abertura do comércio não essencial a partir desta quinta-feira (22/4), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) e os infectologistas que compõem o comitê de enfrentamento ao coronavírus em Belo Horizonte fizeram um apelo à população: manter todo o cuidado possível com as aglomerações no Dia das Mães, que será comemorado em 9 de maio.




 
 
O médico Carlos Starling lembrou que a expansão da doença em todo o país ocorreu justamente depois dos encontros familiares de Natal, Ano Novo e até mesmo no Carnaval, quando a prefeitura decretou ponto facultativo para evitar as viagens e aglomerações.

“Vamos preservar as mães para os próximos anos. Temos de evitar aglomerações”, afirmou o infectologista do comitê de enfrentamento à pandemia da PBH. 

“Pedimos encarecidamente para que as pessoas respeitem as regras que estão sendo estabelecidas para que nós possamos evitar retrocesso nas medidas de distanciamento social. Preservar as rotinas, usar máscara em todos os momentos para mudar essa situação de vez. Nós temos a opção das vacinas, mas mesmo com as vacinas, será necessário reforçar as medidas”, completou Starling.

A evolução nos números ajudou a prefeitura e o comitê de enfrentamento ao coronavírus a optarem pelo relaxamento nas medidas de transmissão.

Segundo o novo boletim epidemiológico, 81,1% das UTIs estão ocupadas por pacientes com COVID-19. Já as enfermarias têm uma tava de ocupação de 58,9%.





O índice de transmissão por infectado (fator rT) está atualmente em 0,90. Isso quer dizer que 100 pessoas são capazes de contaminar outras 90. Esse indicativo é o único que aparece na classificação verde (ideal), de acordo com o termômetro criado pela PBH.
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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