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Estado de Minas PROBLEMA SOCIAL

Moradores de rua em BH estão usando a rua da Bahia como banheiro

Comerciantes e residentes do local reclamam do mau cheiro na porta de suas casas e o excesso de barulho 24 horas


16/04/2021 11:07 - atualizado 16/04/2021 11:37

Moradores em situação de rua, ocupam porta das residências na Região Central de Belo Horizonte (foto: Jair Amaral/EM D.A Press)
Moradores em situação de rua, ocupam porta das residências na Região Central de Belo Horizonte (foto: Jair Amaral/EM D.A Press)


Moradores e comerciantes da Rua da Bahia, esquina com Tupinambás, na região Central de Belo Horizonte, reclamam sobre pessoas em situação de rua, que estão fazendo necessidades fisiológicas e cozinhando alimentos na porta de residências e estabelecimentos.
 
Segundo informações preliminares, os moradores em situação de rua também estão tomando conta dos passeios, fazendo barulho durante 24 horas, todos os dias da semana, atrapalhando o sossego de quem reside na região, onde há muitos idosos, e dificultando a passagem, seja a pé ou de carro, de pessoas que transitar pelo local.
 
A fonte, que não quis ser identificada, disse que a Polícia e a Prefeitura de Belo Horizonte já foram informadas sobre a situação, mas nenhuma providência ainda foi tomada.
 

Resposta da PBH 

A Prefeitura iniciou, em abril de 2020, o Serviço de Acolhimento Provisório e Emergencial para Pessoas em Situação de Rua que apresentavam sintomas de gripe e que precisavam permanecer em isolamento. O serviço oferece isolamento, alimentação e higiene para pessoas com suspeita ou confirmação de contaminação pela COVID-19. Desde o início da oferta, 922 pessoas receberam atendimento no serviço. O Serviço Especializado de Abordagem Social foi mantido, inclusive aos finais de semana, feriados e período noturno.
 
Para reforçar o cuidado com grupos que precisam de maior atenção, como os idosos em situação de rua que não apresentam sintomas de gripe, o Albergue Tia Branca, que ofertou regularmente serviço de pernoite, durante os meses de abril a setembro de 2020, passou a atender também durante o dia, em novo espaço. Foram disponibilizadas 100 vagas em período integral. Os usuários atendidos nesta modalidade tiveram acesso a quartos, alimentação, banheiros, roupas de cama e banho, produtos de higiene e cuidados pessoais. 
 
O Programa Bolsa Moradia foi ampliado, com um investimento de R$ 12 milhões para garantir a inclusão de 800 famílias com trajetória de vida nas ruas, especialmente aquelas que estão em abrigos da cidade. A iniciativa também vai possibilitar a criação de novas vagas nas unidades de acolhimento institucional do município. Também foi iniciado o acolhimento a mulheres em situação de rua em uma nova unidade de acolhimento com capacidade de acolhimento de até 50 cidadãs. 
 
De forma emergencial e provisória, as ofertas do Centro de Referência para a População em Situação de rua (Centro POP Centro Sul)  foram ampliadas com a abertura de um segundo espaço, localizado na rua Além Paraíba, 101 – Bairro Lagoinha. A unidade atende aproximadamente 200 pessoas por dia e conta com uma estrutura física acolhedora e ampla para o desenvolvimento das atividades que compõem o trabalho social ao serviço ofertado. 
 
A Prefeitura apoia e custeia o Projeto Emergencial Canto da Rua, que oferta  atendimento emergencial e provisório às pessoas em situação de rua do município, visando minimizar os impactos sociais e pessoais causados pela pandemia de Covid-19 a este público, ofertando atendimento na Serraria Souza Pinto (atendimento técnico psicossocial, acesso a espaços e materiais para higienização, banho, lavagem de roupas, lanche) e oferta de 60 vagas de hospedagem para acolhimento emergencial e provisório dos usuários atendidos com maior vulnerabilidade. 
 
No que diz respeito à higienização, foram instaladas pias em 9 pontos estratégicos da cidade para auxiliar pessoas em situação de rua na higienização das mãos, um dos métodos mais eficientes no combate ao novo coronavírus. As pias foram instaladas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e para definir os locais dos lavatórios, foram considerados espaços com grande circulação de pessoas, especialmente aquelas mais vulneráveis. 
 
Outras medidas também foram tomadas, como a distribuição de cerca de 60 mil sabonetes para que essa população realize a higienização correta das mãos e máscaras de proteção. Para se ter uma ideia, foram distribuídas aproximadamente 120 mil máscaras reutilizáveis aos usuários dos serviços municipais. Oficinas de confecção de máscaras foram realizadas em unidades de acolhimento para adultos e famílias.
 
De acordo com a PBH, para acionar as equipes do Serviço de Abordagem Social, os contatos são os Centros de Referência Especializado em Assistência Social.  O telefone da Unidade Centro-sul é (31) 3277.1721.

Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen


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