Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Betim não adere à onda vermelha e mantém restrições até 21 de abril


 
O governo de Minas anunciou o retorno para a onda vermelha da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que estava na onda roxa do programa Minas Consciente. Porém, Betim não aderiu de imediato e manterá as medidas restritivas para conter o avanço da COVID-19 na cidade até o dia 21 de abril.




O documento que manterá as restrições da onda roxa será publicado logo mais, em edição especial do Órgão Oficial do Município. 

Apenas o comércio essencial continua autorizado a funcionar, desde que obedeça todas as medidas de biossegurança vigentes. Estabelecimentos que não respeitarem as normas podem ter o alvará de funcionamento suspenso ou cassado. "A Vigilância Sanitária atuará com rigor ainda maior", alertou o prefeito Vittorio Medioli.

"Pela primeira vez em toda a pandemia acho um pouco apressado retornar à onda vermelha porque a situação ainda é grave. Houve um recuo, sim, mas essas variantes são muito mais agressivas, então não podemos, neste momento, arriscar voltar ao momento mais crítico. Enquanto as pessoas não forem vacinadas, a letalidade é provável até para os mais jovens. É por isso que estou convencido de que precisamos segurar mais alguns dias", destacou o prefeito. 





As restrições também continuam valendo até 21 de abril para os templos religiosos, que só podem ficar abertos para visitação e/ou manifestação individual da fé, desde que obedecidos os protocolos de segurança. 

Reuniões estão liberadas apenas aos domingos para os templos que possuem Termo de Ajustamento Municipal firmado. Ainda assim, é obrigatório por parte deles o cumprimento de duas medidas: lotação máxima de 25% da capacidade total do local e realização de até quatro celebrações por dia.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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