Jornal Estado de Minas

COVID-19

Em Uberlândia, 800 pessoas não foram receber a segunda dose da vacina

Das mais de 21,1 mil pessoas que foram convocadas para receber a segunda dose de alguma das vacinas contra a COVID-19, 800 faltaram ao agendamento em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Proporcionalmente, as pessoas ausentes no município formam um grupo menor do que em comparação ao estado de Minas Gerais e em todo o país.





De acordo com os números informados pela prefeitura, 3,78% daqueles que poderiam tomar segunda dose faltaram à convocação feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Por meio de um levantamento feito pelo  Estado de Minas, em Minas Gerais 25% daqueles que poderiam tomar a segunda vacina ainda não o fizeram, uma vez que 1,42 milhão de mineiros faltam completar a imunização e 360 mil já poderiam ter recebido a segunda dose.



No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,5 milhão de pessoas não foram receber a segunda dose das vacinas contra o coronavírus. Isso equivale a 23% do público que já tomou as duas doses.

Em nota, a Prefeitura de Uberlândia destacou que para ter eficácia na proteção contra a COVID-19 é indispensável receber as duas doses da vacina, por isso o Programa de Imunização tem realizado constantemente o reagendamento para contemplar este público.





“O Programa de Imunização segue as diretrizes e normativas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para elaboração do cronograma de vacinação contra a Covid-19, respeitando, inclusive, o intervalo entre a aplicação das doses. Por este motivo, reforça a importância da aplicação da segunda dose na data estipulada e pede colaboração da população para que não haja prejuízo na eficácia da vacina, bem como no andamento da vacinação na cidade”, informou o Município.

Até agora, a Secretaria de Saúde local recebeu 125.768 doses de vacinas contra o coronavírus. Dessas, 116.658 já foram aplicadas.
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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