Jornal Estado de Minas

REIVINDICAÇÃO

Grupo de médicos quer que Justiça de MG ajude a negociar volta às aulas



Representantes do grupo Médicos pela Educação querem uma intervenção do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nas negociações em torno da volta às aulas presenciais nas redes pública e privada de Belo Horizonte. Eles se reuniram com o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, nessa quarta-feira (3/3).




 

 
Por meio de uma petição protocolada no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de 2º grau, os médicos buscam um acordo com a prefeitura de BH para que as escolas possam reabrir mesmo durante a pandemia da COVID-19. A vereadora Fernanda Pereira Altoé, que acompanhou o grupo, será a responsável pelo protocolo.

De acordo com o presidente do TJMG, Gilson Lemes, o tema pautado é importante, pois envolve o futuro de crianças e adolescentes que estão sem ir à escola.

Para o ortopedista-pediátrico Bernardo Ramos, as aulas têm de retornar gradualmente, com cuidados e de forma opcional. 

"As crianças e adolescentes, das redes pública e privada, fora das escolas apresentam riscos de contaminação muito maiores. Se estivessem nas salas de aula, estariam bem mais seguras", disse.




Retorno adiado 

O retorno das aulas nas escolas municipais da capital foi adiado mais uma vez. Em entrevista coletiva nessa quarta (3/3), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, afirmou que a alta nos indicadores da pandemia impede a volta às aulas.

“Tínhamos previsão de abrir as escolas (nesta semana), mas como temos observado o aumento, vamos monitorar mais uma semana para avaliar. Esperamos um controle melhor antes de expor as crianças”, afirmou Jackson.
 
A primeira fase permite o retorno apenas das aulas da educação infantil, com crianças menores de 5 anos. As outras duas fases seriam os alunos de 6 a 8 anos e crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.
 
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  
  

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.



Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?

Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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