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Estado de Minas EDUCAÇÃO MUNICIPAL

Prefeitura de BH adia volta às aulas presenciais mais uma vez

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, alta nos indicadores impede retorno imediato das crianças às escolas


03/03/2021 18:17 - atualizado 03/03/2021 19:53

O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, ao lado dos infectologistas que integram o comitê da prefeitura(foto: Déborah Lima/EM/D.A Press)
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, ao lado dos infectologistas que integram o comitê da prefeitura (foto: Déborah Lima/EM/D.A Press)

Não vai ser dessa vez que as aulas  presenciais vão voltar na rede municipal de Belo Horizonte. Em entrevista coletiva nesta quarta (3/3), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, afirmou que a alta nos indicadores da pandemia impede que isso aconteça.

 

“Tínhamos previsão de abrir as escolas (nesta semana), mas como temos observado o aumento, vamos monitorar mais uma semana para avaliar. Esperamos um controle melhor antes de expor as crianças”, afirmou Jackson.

 

Até aqui, a prefeitura informou sobre o possível retorno apenas das aulas das crianças menores de 5 anos, portanto a educação infantil.

 

O planejamento prevê três fases. Depois dessa que pode voltar em breve, vêm os alunos de 6 a 8 anos. A última faixa reintegrada seria a das crianças e adolescentes entre 9 a 14 anos.

 

Oficialmente, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH) tem deliberado pelo retorno somente após a vacinação dos profissionais da área, além do controle da pandemia.

 

A coletiva do secretário aconteceu depois de uma reunião do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 da prefeitura. O encontro, que, começou por volta das 16h desta quarta, durou cerca de duas horas. Essa foi uma das discussões mais longas do comitê desde o início da pandemia.

 

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) participou da reunião do comitê e acompanhou a conversa do secretário com os jornalistas. A secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, também participou das discussões.

 

Números da COVID-19 na capital

 

Conforme o balanço desta quarta, o número médio de transmissão por infectado (fator RT) se mantém em 1,2, dentro da zona crítica. O indicador está nesse nível desde a última segunda (1º/3).

 

 

 

Já a ocupação das UTIs, que também está na fase mais complicada, apresentou leve queda nesta quarta, em comparação ao levantamento dessa terça (2/3): de 76,3% para 75%.

 

 

 

A diminuição está ligada à ampliação da oferta de leitos. A assistência foi ampliada em 10 unidades de terapia intensiva, todas na rede SUS. Agora, BH conta com 575 vagas do tipo.

 

Por outro lado, a ocupação das enfermarias cresceu na cidade: 58% para 59,4%. Com isso, o parâmetro está na zona intermediária da escala de risco, a de alerta.

 

Casos e mortes

 

Belo Horizonte chegou a 114.386 diagnósticos confirmados da COVID-19: 2.781 mortes, 5.235 em acompanhamento e 106.370 recuperados.

 

No comparativo com o balanço dessa terça, houve aumento de 1.186 casos confirmados e 18 mortes. Esse é o maior crescimento de óbitos desde 23 de fevereiro.


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