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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: 15 dias depois do carnaval, BH tem indicadores em fase crítica

Boletim da prefeitura informa que transmissão do coronavírus e ocupação dos leitos de UTI estão na chamada zona vermelha


03/03/2021 17:19 - atualizado 03/03/2021 18:46

Autoridades de saúde alertam para a necessidade do uso de máscara e do distanciamento social para diminuir o risco de contágio pelo novo coronavírus(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Autoridades de saúde alertam para a necessidade do uso de máscara e do distanciamento social para diminuir o risco de contágio pelo novo coronavírus (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A folia não aconteceu, mas as viagens e as aglomerações irregulares resultaram em um quadro preocupante em Belo Horizonte. Exatamente 15 dias depois do carnaval, a capital mineira tem dois dos três principais indicadores da COVID-19 em estado crítico: a transmissão da doença e a ocupação das UTIs.

 

O recorte de duas semanas é estabelecido pelas autoridades sanitárias como a janela de infecção do novo coronavírus.

Portanto, a partir desta quarta-feira (3/3), os boletins da prefeitura passam a traduzir de vez os efeitos do carnaval.

 

Conforme o balanço desta quarta, o número médio de transmissão por infectado (fator RT) se mantém em 1,2. O indicador está nesse nível desde a segunda-feira (1º/3).

 

 

 

Já a ocupação das UTIs apresentou leve queda nesta quarta, em comparação ao levantamento dessa terça (2/3): de 76,3% para 75%.

 

 

 

A diminuição está ligada à ampliação da oferta de leitos. A assistência foi ampliada em 10 unidades de terapia intensiva, todas na rede SUS. Agora, BH conta com 575 vagas do tipo.

 

Por outro lado, a ocupação das enfermarias cresceu: de 58% para 59,4%. Com isso, o parâmetro está na zona intermediária da escala de risco, a de alerta.

 

Casos e mortes

 

Belo Horizonte chegou a 114.386 diagnósticos confirmados da COVID-19: 2.781 mortes, 5.235 casos em acompanhamento e 106.370 pessoas recuperadas.

 

No comparativo com o balanço dessa terça, houve aumento de 1.186 casos confirmados e 18 mortes. É o maior crescimento de óbitos desde 23 de fevereiro.

 

Porém, vale lembrar que nem todas essas mortes aconteceram, necessariamente, nas últimas 24 horas. Elas apenas entraram para o balanço nesse período.

 

No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a de maior incidência de mortes por COVID-19: 369, 36 a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (332), Barreiro (318), Leste (317), Centro-Sul (315), Venda Nova (287), Pampulha (261) e Norte (249).

 

No total, 1.512 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.269.

 

A faixa etária mais atingida de forma fatal pelo coronavírus são os idosos: 83,46% (2.321 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,24% (396). Há, ainda, 61 óbitos entre 20 e 39 anos (2,19%), um pré-adolescente, entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças, entre 1 e 4 (0,07%).

 

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,3% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

Em BH, 75 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 61 homens e 14 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.


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