
Opinião sem medo: Vacinas estão no fim, e Bolsonaro tenta disfarçar
Ao Estado de Minas, Zema disse que, embora tenha solicitado apoio da União, o estado tem conseguido dar conta da demanda de pacientes. O pouco fôlego, contudo, tem causado “estresse” à rede de atendimento.
“Foi solicitado um apoio, mas até o momento não tivemos retorno. Estamos nos desdobrando para fazer o possível, transferindo pacientes e reforçando o quadro de profissionais”, garantiu.
A ideia do governo estadual é conseguir fazer o sistema de saúde respirar ante a aceleração de casos instalada em cidades como Araxá e Coromandel.
“Estamos conseguindo atender as pessoas que precisam, mas em nível elevado de estresse. É sempre bom trabalhar com mais segurança”, completou.
Secretaria de Saúde segue acompanhando cidades
Nessa terça (16/02), uma força-tarefa capitaneada pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, esteve em Coromandel e Uberlândia. Profissionais de saúde foram enviados para encorpar o sistema dos municípios e seus entornos. O grupo conta com integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, representantes da pasta de saúde e médicos do Hospital Eduardo de Menezes.
Em Coromandel, a prefeitura implantou barreiras sanitárias e toque de recolher para conter a virose. Enquanto isso, Uberlândia registrou a maior quantidade de mortes por COVID-19 em apenas um dia.

Para suprir o esgotamento da saúde coromandelense, pacientes foram levados a Divinópolis, Formiga e Pará de Minas, no Oeste do estado.
Amaral deve voltar a Belo Horizonte nesta quarta. Da capital, ele seguirá acompanhando de perto os desdobramentos da situação no interior.
Araxá, que tem ocupação de leitos perto de 100%, decretou ‘Lei Seca’. A venda de bebidas alcoólicas foi proibida por 15 dias.