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Estado de Minas SEM FOLIA NA PANDEMIA

Blocos de rua de BH apoiam o cancelamento do carnaval de 2021

Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte, que reúne 33 blocos, pede aos foliões que permaneçam em casa entre 12 e 16 de fevereiro


28/01/2021 17:28 - atualizado 28/01/2021 18:08

Blocos acreditam que neste ano seja inviável promover a festa em qualquer data (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Blocos acreditam que neste ano seja inviável promover a festa em qualquer data (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Solidários ao bem-estar coletivo, a Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte (AbraBH) emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira (28/01) concordando, apoiando e reiterando a importância da não-realização das festividades presenciais do carnaval em 2021.

"A AbraBH segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de não promover eventos presenciais que possam gerar grandes aglomerações. Ao todo, fechados com esta decisão, a entidade reúne 33 blocos em sua composição. Somados, arrastamos mais de 965 mil foliões, entre o pré-carnaval e o carnaval em 2020. A AbraBH pede a todos estes seus milhares de foliões que permaneçam em casa entre 12 e 16 de fevereiro", disse.

A nota ainda destaca que mesmo com a população já tendo começado a ser vacinada, os blocos não veem com prudência e responsabilidade colocar um bloco na rua. "Independentemente do seu tamanho ou do número de foliões que arrasta", completa a nota. 

Além disso, os blocos acreditam que este ano seja inviável promover a festa em qualquer outra data, por causa da COVID-19.

Após adiamento, blocos pedem apoio da PBH aos trabalhadores do carnaval

"Com a pandemia, nenhum bloco de rua pôde se programar para levar alegria aos foliões. Não foram promovidos ensaios, oficinas, encontros, reuniões e debates – nada presencial para discutir o assunto 'desfiles presenciais'."

Nas redes sociais, blocos realizam ações importantes, inclusive para a socialização de foliões, a promoção de campanhas de apoio a comunidades e a preservação do equilíbrio emocional de diversas pessoas.

"Muitas pautas importantes, até mesmo questões humanitárias e sociais foram tratadas, mas nada com o calor humano, o abraço, o aperto de mão de que tanto gostamos", afirmam os blocos em posicionamento.

Os blocos ainda citam que não querem ser responsabilizados pelas aglomerações e muito menos por aumentar os casos de COVID-19 em Belo Horizonte.

"Queremos sim, foliões imunizados para que todos possam se abraçar, brincar e pular em todas as praças da capital mineira e celebrar ainda mais a vida! Então, vamos deixar isso tudo passar para depois, pular na praça. Mas com responsabilidade", disse.

Os blocos reiteram ainda a importância do carnaval não apenas como uma festividade sazonal, mas como uma grande engrenagem social que possibilita geração de renda, captação de recursos para o município, promoção da saúde mental, defesa de causas sociais de grande relevância.

Blocos que assinam a carta


  1. A Luz de Tieta
  2. Alalaor
  3. Andacunfé
  4. Anjos do Céu
  5. Betânia Custosa
  6. Bloco de Belô
  7. Bloco do Bigode
  8. CarnaFlora
  9. Coco da Gente
  10. Com Sagrados
  11. Cowboy di Buteco
  12. Filhos da PUC
  13. Bloco da Fofoca
  14. Garota Eu Vou Pro Califórnia
  15. Gato Escaldado
  16. Bloco Intervalo
  17. Bloco do Padreco
  18. Bloco da Kel
  19. Mamamiga Folia
  20. Nada Santa
  21. O Rei e a Jovem Guarda
  22. Pescoção
  23. Românticos São Loucos, o Bloc
  24. Tamborins Tantãs
  25. Timbaleiros do Ghetto
  26. Bloco da Saudade
  27. Sexta, Ninguém Sabe
  28. SBC – Samba, Bobagem e Cerveja
  29. Bloco do Torresmo
  30. Unidos da Estrela da Morte
  31. Vou Ali e Volto
  32. Ziguiriguidum
  33. Bloco da Língua


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