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Estado de Minas FEMINICÍDIO

Justiça condena a 21 anos de prisão homem que matou ex com marretada

Criminoso tirou a vida da mulher por não aceitar fim do relacionamento e por existência de suposto vídeo íntimo dela


18/01/2021 23:56

Local onde o corpo da vítima foi encontrado no ano passado(foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)
Local onde o corpo da vítima foi encontrado no ano passado (foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a 21 anos de prisão um homem que matou sua ex-namorada. O julgamento aconteceu nesta segunda (18/1). O crime aconteceu em fevereiro do ano passado, no Bairro Glória, Região Noroeste de Belo Horizonte.

 

A denúncia do Ministério Público estadual informa que o criminoso deu uma marretada na cabeça da vítima. Depois que ela ficou tonta, ele deu várias facadas nela.

 

Ainda segundo o MP, a fúria do criminoso aconteceu porque ele não aceitava o fim do relacionamento com a ex. Além disso, de acordo com a promotoria, o homem a matou pela existência de um suposto vídeo íntimo, nunca visto por ele.

 

Por isso, a condenação dele seguiu quatro qualificatórias: feminicídio, motivo fútil (o término e o suposto vídeo), meio cruel (facadas e marretada) e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, já que a mulher não esperava os ataques.

 

À época, o homem escondeu o corpo da vítima na cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nas proximidades de uma estrada de terra. O local pertence ao distrito de Andiroba.

 

Segundo o MP, ele contou com ajuda de outras pessoas. Porém, essas ainda não foram identificadas. Ele transportou o corpo até o local por meio do porta-malas de um carro.

 

De acordo com relatos de familiares à Polícia Civil, na época do crime, o relacionamento entre o casal era conturbado.

 

A polícia acreditava na ocasião que, após cometer o crime, o homem se escondeu em um hotel no Bairro Pindorama, na Região Noroeste da capital.

 

O crime foi definido pelo delegado Emerson Morais como “covarde e brutal”. O mecânico admitiu a autoria do feminicídio desde o início das investigações.


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