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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Centro de Biodiversidade de Ipatinga reabilita e devolve animais à natureza

O Centro de Biodiversidade da Usipa, em Ipatinga, reabilitou mais de 200 animais silvestres em 2020; equipe comemora os bons resultados obtidos neste ano


12/12/2020 11:05 - atualizado 12/12/2020 12:34

(foto: O Cebus devolveu à natureza animais de várias espécies, dentre estes, o lobo-guará)
(foto: O Cebus devolveu à natureza animais de várias espécies, dentre estes, o lobo-guará)
O Centro de Biodiversidade da Usipa (Cebus), em Ipatinga, divulgou nessa sexta-feira (11/12) o balanço anual de atividades e comemorou o número expressivo de animais devolvidos à natureza em 2020. De acordo com o levantamento, a equipe do Cebus atendeu 321 animais nos 11 meses de 2020. Desses, aproximadamente 43% (139) foram devolvidos à natureza. 

Nos anos anteriores, esse índice girava em torno de 30%. Além dos animais que deram entrada em 2020, outros que chegaram ao Cebus em 2018 e 2019, e que permaneciam em reabilitação, também foram soltos. Dessa forma, a equipe de profissionais do Cebus comemorou a soltura de mais de 200 animais em 2020.

Os animais em situação de risco atendidos no Cebus são provenientes de cidades do  Vale do Aço, de Governador Valadares, no Leste, e de outros 33 municípios do entorno dessas regiões. “Entre os animais atendidos estão aves, répteis e mamíferos, sendo que a maioria são aves (psitacídeos e passeriformes) vítimas do tráfico de animais, e mamíferos agredidos, atropelados ou feridos por equipamentos urbanos”, explicou o médico-veterinário e responsável técnico pelo Cebus, Lélio Costa e Silva.

Uma parte dos animais atendidos morreu em função da situação grave em que foram resgatados. No balanço anual foi registrado um percentual significativo de óbitos: 31,5%.

Entre os que foram devolvidos à natureza estão tamanduás-mirim, gambás, lobo-guará, onça parda, pássaros, jandaias, papagaios, gaviões e corujas de diversas espécies. Alguns desses animais constam da lista de animais ameaçados de extinção, como o papagaio do peito roxo, onça parda e lobo-guará.

Em alguns casos, a reabilitação para devolução à natureza não foi possível devido ao longo período em que os animais permaneceram em cativeiro, recebendo alimentação diferente do habitat original e desenvolvendo comportamentos que dificultaram sua ressocialização. Esses animais ficaram no Cebus ou foram destinados a outras instituições, para abrigo definitivo.

Atualmente, permanecem em reabilitação 25,2% dos animais que chegaram ao Cebus. A maioria deles é composta por psitacídeos (jandaias e papagaios), que estão sendo preparados para futuras solturas ou aguardam outra destinação.

O trabalho do Cebus tem o patrocínio da Associação Regional de Proteção Ambiental do Vale do Aço (ARPAVA) e Usiminas, e conta com a parceria do Corpo de Bombeiros, Polícia de Meio Ambiente, Promotoria Estadual de Justiça e Instituto Estadual de Florestas (IEF).


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