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Estado de Minas DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Rede Mães de Luta MG realiza ato contra violência na Praça da Estação

O evento marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos e protesta contra todo tipo de violência e opressão do Estado


10/12/2020 16:51 - atualizado 10/12/2020 17:44

Membros da Rede Mães de Luta MG se reúnem na Praça da Estação(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
Membros da Rede Mães de Luta MG se reúnem na Praça da Estação (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
A Rede Mães de Luta MG, composta por mais de 30 coletivos de entidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia promoveu, na tarde desta quinta-feira (10/12), um ato público em comemoração aos 72 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). O evento teve início por volta das 14h e reuniu algumas pessoas na Praça da Estação, na região central de Belo Horizonte e lugar simbólico de muitas lutas na cidade. 
 
 
“É um ato formado por mulheres, mães e companheiras que têm seus familiares atravessados pelas violências do Estado, entre elas a letalidade. Então, hoje, dia 10 de dezembro, Dia Internacional de Direitos Humanos, com todos os cuidados, mesmo diante deste contexto de pandemia, a gente entende que é importante. Diante dos atuais retrocessos que o processo democrático brasileiro tem vivido, que a gente fizesse esse ato simbólico, aqui na Praça da Estação”, explica Cris Ribeiro, articuladora política da Rede Mães de Luta MG. 
 
Os manifestantes celebram o Dia Internacional dos Direitos Humanos e protestam contra todo tipo de violência e opressão do Estado (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
Os manifestantes celebram o Dia Internacional dos Direitos Humanos e protestam contra todo tipo de violência e opressão do Estado (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
 

Os manifestantes, em sua maioria mulheres, estavam de máscaras e respeitando um certo distanciamento. Eles estenderam faixas, com mensagens de protesto, no chão da praça. O ato contou com a presença de Iza Lourenço, vereadora eleita pelo PSOL.

“Estamos aqui marcando a importância de que cada uma dessas lutas tem para cada uma de nós e para cada brasileiro. Essas mulheres que são mortas quando seu filho é assassinado pelo Estado, quando o Estado não reconhece ser o responsável por essa morte, ele mata essa mulher de novo. Quando essa mulher enfrenta uma audiência e vê o Estado sair ileso, ela morre de novo. Essas mulheres traduzem como o poder público, não só federal quanto estadual, pode matar mais de uma vez, uma mãe e uma família inteira”, finaliza Cris.  
 
O movimento combate ao extermínio da juventude negra e o encarceramento em massa da população negra(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
O movimento combate ao extermínio da juventude negra e o encarceramento em massa da população negra (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.)
 

O movimento foi fundado em maio de 2019 e realiza ações estratégicas de mobilização social e comunitária, além de ações de incidência política e de combate ao extermínio da juventude negra e o encarceramento em massa da população negra.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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