
O Padre Riva Rodrigues de Paula, que denunciou os ataques verbais sofridos por fiéis, acompanhou o ato do Coletivo Negros e Negras. O grupo atravessou seguiu até a Igreja Matriz, com cartazes e gritos de protesto.
“Quando ficamos sabendo desse crime, que aconteceu com o padre Riva não tinha outra solução. Através de um grupo que temos, chegamos à conclusão de que que deveríamos ir para as ruas, fazer um protesto pacifico e silencioso, que diz muito mais”, diz o ativista Rodrigo Mikelino.

O padre Weberton dos Reis Magno, pároco da Igreja Matriz, também fez discurso contra os ataques ao vigário paroquial. A diocese de Guaxupé também emitiu nota de repúdio ao caso: “São inaceitáveis atos de racismo em qualquer esfera da sociedade, principalmente em âmbito religioso - cujo lugar é propagar o respeito mútuo, o amor sincero e o diálogo. Não podemos tolerar ou fechar os olhos ao racismo e à exclusão de qualquer forma e, no entanto, pretendemos defender a santidade de toda vida humana”, trecho da nota.