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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM MINAS

Laboratórios constatam aumento de casos positivos de COVID-19 em Minas

Números da primeira quinzena de novembro acendem alerta quanto ao crescimento da doença no estado e em outros lugares do Brasil


18/11/2020 20:59 - atualizado 18/11/2020 21:16

Aumento na demanda por testes e crescente na taxa de positividade de COVID-19 acendem alerta no Brasil(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Aumento na demanda por testes e crescente na taxa de positividade de COVID-19 acendem alerta no Brasil (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Os brasileiros que acompanham de longe a segunda onda da pandemia do novo coronavírus na Europa precisam ter atenção dentro do próprio país. Isso porque laboratórios particulares destacaram o aumento da procura por testes, e o pior: crescente na taxa de positividade da COVID-19. Minas Gerais está entre os estados com os maiores índices no quesito citado.

De acordo com o Grupo Pardini, os números compreendidos na primeira quinzena de novembro acendem o alerta para o crescimento da COVID-19 no Brasil. Somente nas últimas 48 horas, o laboratório recebeu mais de 26 mil exames. O núcleo técnico operacional do grupo, em Minas, tem capacidade para processar 20 mil exames do tipo RT-PCR - padrão ouro para o diagnóstico da doença - diariamente.

Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, que representa 60% do setor, endossam o alerta quanto ao aumento de casos no Brasil nos últimos 15 dias. Isso porque a entidade constatou uma crescente de 30% na procura pelos exames e de 25% na taxa de positividade.

Somente em um dos maiores laboratórios do país, na primeira quinzena de novembro, foram realizados 95 mil exames. Um aumento de 29% se comparado com os primeiros 15 dias de outubro. A crescente também foi notória na taxa de positividade, indo de 20% para 24%. De acordo com o Grupo Pardini, Minas Gerais é um dos cinco estados que mais realizaram exames nas unidades da rede e que possui as maiores taxas de positividade, perdendo apenas para São Paulo. Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso vêm em seguida.

Relaxamento


A semana começou em Belo Horizonte com a taxa de transmissão da COVID-19 em 1,13 - a mais alta desde o dia 3 de julho. Nesta quarta (18), o índice caiu para 1,10, ainda em alerta “amarelo”. Em entrevista ao Estado de Minas nessa terça (17), o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, que também faz parte do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da capital, alertou que o relaxamento da população quanto aos cuidados com a doença é “preocupante”.

"É preocupante. Esperávamos sim um aumento, mas não podemos aceitar um aumento que passe do limite. Isso tudo é por causa das flexibilizações, dos feriados e da falsa sensação de segurança que muitas pessoas têm hoje, exatamente pelo fato de os números terem baixado em determinado momento", disse.

Nesta quinta (19), a Secretaria de Estado de Minas Gerais fará, às 14h, uma entrevista coletiva para explicar a situação da COVID-19 em território mineiro. O estado tem acumulado 387.751 casos confirmados e 9.605 óbitos.

Fake news


Apesar do aumento na taxa de transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte, é falsa a notícia de que hospitais particulares da capital estejam com leitos superlotados. Nesta quarta, circularam nas redes sociais uma suposta troca de mensagens entre médicos, sugerindo que centros de saúde estariam com demanda máxima. Tudo foi negado.

Outra informação fora de contexto que alarmou a sociedade indicava que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciava o fechamento do comércio de Belo Horizonte. Trata-se de uma gravação de uma entrevista de 26 de junho, em que Kalil falou sobre medidas de combate ao coronavírus. 

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte negou que mudanças foram feitas nos protocolos adotados no município nesta quarta.


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