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''O vírus não sumiu e a vacina não chegou'', alerta o presidente da Fhemig

Em coletiva virtual, presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, afirma que os indicadores, principalmente, os de ocupação de leitos, estão positivos, mas ressalta a importância dos cuidados preventivos e do distanciamento social


09/09/2020 13:41 - atualizado 09/09/2020 14:32

Fábio Baccheretti Vitor afirmou que os números da pandemia no estado se mantêm no platô, depois do pico constatado em julho
Fábio Baccheretti Vitor afirmou que os números da pandemia no estado se mantêm no platô, depois do pico constatado em julho (foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fábio Baccheretti Vitor, afirmou em coletiva de imprensa nesta quarra-feira, que os números da pandemia do novo coronavírus no estado se mantêm no platô, depois do pico constatado em julho. Segundo ele, um dos indicadores positivos é o nível de ocupação dos leitos que, principalmente em Belo Horizonte e Juiz de Fora, está em tendência de queda. 

Baccheretti alerta, porém, que a doença continua e o vírus segue circulando. "Podemos ter novo um novo aumento nos números se não continuarmos com os cuidados, como manter o distanciamento, usar máscaras e álcool. Sem isso, a queda pode se inverter. O vírus não sumiu e a vacina não chegou. Não vamos enfraquecer quanto à prevenção, achar que já passou. O comportamento do vírus é imprevisível, e juntos podemos mantê-lo controlado."

Até o momento, em Minas, são 238.515 casos confirmados de infecção pelo coronavírus, 28.966 pessoas estão em acompanhamento, 203.614 se recuperaram e o número de mortes chega a 5.935. "Estamos planejando ações em nossa rede de enfrentamento ao problema desde janeiro, a fim de dar uma resposta assistencial à população, seguindo os possíveis casos esperados, quando ainda não se conhecia a pandemia", disse Fábio Baccheretti. 

Mais de 90% dos óbitos estão associados a comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Sobre o perfil dos pacientes, mais da metade são homens. 

Nesses meses, cresceu o número de hospitais associados voltados diretamente ao atendimento ao coronavírus. Do primeiro centro de referência, o Hospital Eduardo de Menezes, o apoio foi expandido, em Belo Horizonte, para o Hospital Júlia Kubitschek, o Hospital Infantil João Paulo II, com assistência pediátrica, além do Hospital João XXIII. "Aumentou o número de hospitais que agora atendem a COVID-19. Também fomos expandindo os leitos conforme o desenvolvimento da curva epidemiológica, com foco nos de terapia intensiva, e sem esquecer da retaguarda para as demais doenças, que continuam", pontuou o presidente da Fhemig. 

No interior de Minas, ele destaca a abertura de 10 novos leitos no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, 20 leitos no Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, e outros seis em Barbacena. Também foi inaugurado um ambulatório, na capital, específico para auxílio a profissionais de saúde. Até agora, são 1.285 servidores atendidos, dentre os quais 669 testaram positivo para a COVID-19. 

Sobre o aporte de profissionais para atender ao coronavírus, Fábio frisou que, em muitas situações, é feito um remanejamento entre as unidades da Fhemig para suprir a demanda em cada caso. No momento, estão abertas 14 vagas de chamamento para reposição de déficits de rotina. E o maior gargalo nesse sentido é observado em Barbacena e Patos de Minas, onde há dificuldade de encontrar pessoal capacitado.
 



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