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Estado de Minas FLEXIBILIZAÇÃO

Exercício, lazer e sol: BH tem manhã de domingo com movimento intenso em vários pontos

Ponto tradicional para atividades físicas na capital, orla da Lagoa da Pampulha esteve lotadas durante toda manhã. Praça da Liberdade também recebeu muitos adeptos das caminhadas


06/09/2020 10:50 - atualizado 06/09/2020 12:28

Na orla da Pampulha, várias pessoas faziam atividades físicas ou apenas curtiam o dia de sol(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
Na orla da Pampulha, várias pessoas faziam atividades físicas ou apenas curtiam o dia de sol (foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
Em Belo Horizonte, com as diversas flexibilizações na área comercial e com praças públicas sem grandes limitações, a ideia do “fique em casa”, pregada desde março devido à pandemia do novo coronavírus, parece ter ficado definitivamente para trás. A reportagem do Estado de Minas circulou por pontos da capital de Minas Gerais na manhã deste domingo (6) e constatou milhares de pessoas nas ruas, seja aproveitando o agradável tempo ensolarado, visitar amigos ou até mesmo ir a algum estabelecimento.

Na Lagoa da Pampulha, um dos principais pontos turísticos da capital, várias pessoas faziam atividades físicas ao ar livre, como corrida, ciclismo e caminhada. Outras apenas usavam o tempo para aproveitar o clima bom com a família. Os equipamentos de musculação estavam interditados, mas os bebedouros estavam disponíveis.

Morador do Bairro Caiçara, Antônio de Jesus Ferreira, de 63 anos, aproveitou para passear com a filha, Rebeca, de 15. "As coisas parecem estar melhorando. O comércio voltou a funcionar, você vê que a maioria das pessoas está tomando os cuidados. E as pessoas, principalmente as crianças, têm essa necessidade de aproveitar um tempo bom como esse aqui na orla da Lagoa", afirma.

Já na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH, o cenário foi semelhante ao da Pampulha. A praça não estava tão cheia quanto a orla da Pampulha, mas muitas pessoas faziam atividades físicas ou aproveitavam o espaço para lazer.

Praça da Liberdade não viveu dia tão movimentado como a Lagoa da Pampulha, mas circulação era intensa(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
Praça da Liberdade não viveu dia tão movimentado como a Lagoa da Pampulha, mas circulação era intensa (foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
A grande maioria parecia preocupada com a propagação da COVID-19 e tomava os cuidados necessários, como uso de máscara de proteção e a necessidade de manter o distanciamento. Porém, ainda foi possível perceber algumas pessoas sem máscaras, tanto quando praticavam exercícios quanto nos momentos de lazer e relaxamento.

A fiscalização também estava presente. Além de Guarda Municipal, agentes da BHTrans e da prefeitura estavam mobilizados.

BH tem um avanço ininterrupto da retomada das atividades comerciais desde o início de agosto, quando estabelecimentos comerciais considerados não essenciais começaram a abrir as portas, desde que sigam os protocolos estabelecidos. Nessa semana, bares e restaurantes puderam abrir até 22h em certos dias e vender bebidas alcoólicas, outro momento que indica o avanço da flexibilização na capital.


Atividade física de máscara?


Algumas pessoas, quando abordadas pela reportagem, queixaram-se do uso da máscara na prática física ao ar livre. Segundo Luciano Sales Prado, professor e doutor em Ciências do Esporte e coordenador técnico do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o uso da máscara de proteção durante as atividades físicas em público é necessária.

"A proximidade física é perigosa. Há um risco de contágio por meio de gotículas, que são expelidas pela respiração. Por isso, a máscara é uma barreira física importante, tanto para que a pessoa não contamine os outros quanto para que não seja contaminada. Como a máscara é uma barreira física, pode ser que realmente se crie um microambiente entre a boca e o nariz que contenha um pouco mais de dióxido de carbono. No entanto, isso não é necessariamente ruim, tóxico, nem faz mal à saúde", disse, à Rádio UFMG Educativa.

O especialista lembrou que o rendimento pode ser menor com o equipamento, pela dificuldade de respiração, mas que não causa nenhum mal à saude. “O que pode acontecer é que, em exercícios mais prolongados e intensos, essa musculatura seja sobrecarregada e o desempenho seja reduzido. Isso é possível, mas não representa nenhum risco para a saúde das pessoas”.


COVID-19 em BH


Desde que a prefeitura passou a informar diariamente em seus boletins a ocupação dos leitos, em 30 de maio deste ano, a taxa de uso das unidades de terapia de intensiva nunca foi tão baixa. O menor quantitativo no período havia sido registrado no último dia 28: 52,8%.
 
Belo Horizonte chegou na última quinta-feira (3) a 1.057 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 13 óbitos pela doença aconteceram entre quarta e quinta. Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 35.319 – uma diferença de 357 diagnósticos para o levantamento anterior.


COVID-19 em Minas Gerais


O número de pessoas que morreram em decorrência de infecção pelo novo coronavírus em Minas nesse sábado está desatualizado e oficialmente permaneceu em 5.708 óbitos, mesmo quantitativo da última sexta-feira, em semana de alta na média diária de óbitos notificados de 9%. O mesmo boletim deste sábado, contudo, aponta aumento de 3.865 casos de COVID-19 no estado, de 228.013 para 231.878 testes positivos.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o fato se deve a uma instabilidade no sistema de notificações do Ministério da Saúde, em Brasília. Levando-se em conta um apanhado de registros diários de óbitos, a média semanal de domingo a sexta-feira desta semana foi 9% superior à média do mesmo período da semana anterior, subindo de 67 para 73 óbitos em média todos os dias.


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