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Estado de Minas investigação

Operação desarticula quadrilhas que vendiam drogas de dentro de presídios em MG

De acordo com o Gaeco, investigação aponta descoberta de suposto conluio entre presos e policiais penais, além de 'extorsão de traficantes'


05/09/2020 13:08 - atualizado 05/09/2020 13:39

Duante a operaçao foram apreendidos 22 telefones celulares
Duante a operaçao foram apreendidos 22 telefones celulares (foto: PM/divulgação)
O Ministério Público Estadual (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crimes Organizado (Gaeco), em operação conjunta com a Polícia Militar realizada nesta sexta-feira (4), desarticulou seis núcleos criminosos ligadas ao tráfico de drogas em Montes Claros, no Norte de Minas, cujos líderes comandavam as ações dentro de presídios da região através do uso de telefones celulares.

 

Foram presos quatro integrantes das quadrilhas e apreendidos 22 aparelhos celulares.

 

Em nota sobre o resultado da operação, divulgada em conjunto com a Polícia Militar, o Gaeco/MPMG faz referência a descoberta de um suposto “conluio” entre presos e policiais penais e “extorsão de traficantes” por “outros agentes de segurança pública”. Não foram fornecidos detalhes a respeito da apuração dos supostos atos praticados pelos agentes públicos.

 

“O monitoramento das quadrilhas também permitiu a descoberta de conluio entre presos e integrantes da polícia penal, bem como atividades ilícitas perpetradas por outros agentes de segurança pública na extorsão de traficantes, tendo sido descortinados atos de corrupção ativa e passiva”, informa a nota.

 

Além das prisões e da apreensão de celulares, durante a “Operação Panóptico” também foram apreendidos uma pistola a pistola 7,65 mm e 2,5 quilos de maconha.

 

Divisão de tarefas  

 

Ainda de acordo com a apuração do Gaeco, os líderes das quadrilhas agiam de dentro dos presídios, com divisão e execução de tarefas para a venda de entorpecentes na região.

 

“Com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se que os alvos, alguns operando de dentro de unidades prisionais, uniram-se de forma estável e organizada, com divisão e execução de tarefas, para abastecer o mercado de drogas em Montes Claros e em outras cidades do Norte de Minas”, informou o Ministério Público Estadual.

 

A nota do Gaeco diz ainda que “as investigações dão conta de que os líderes das associações marginais lideravam seus comparsas emanando comandos de dentro dos presídios valendo-se de telefones celulares clandestinamente ingressados nas celas”.

 

Também segundo consta na nota, alguns integrantes das quadrilhas teriam se aproveitado de benefícios prisionais, como o trabalho externo ou saída temporária, para executar o tráfico de drogas e a prática de outros crimes.

 

“O Gaeco Regional de Montes Claros reitera o compromisso de priorizar o combate ao tráfico de drogas em todo o Norte de Minas, de modo que atuações de maior envergadura continuarão sendo feitas rotineiramente na região, estratégia que serve para trazer a tranquilidade à sociedade ordeira recolocando ou mantendo em níveis toleráveis os índices de criminalidade violenta derivada do narcotráfico, conclui o texto da nota.

 


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