A ocorrência mobilizou a Polícia Militar (PM), a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros (CBMMG). Segundo os bombeiros, quando as equipes chegaram, um médico que passava pelo local já havia atestado a morte da criança, identificada como M.A.S.
De acordo com o major Mauro Júnior, do 22º Batalhão, a proteção da janela do apartamento foi cortada com tesoura, encontrada no parapeito, e com uma faca, deixada em cima da cama. "O indício é de que ele pulou. Ele não teria sido arremessado ou jogado", afirma o major. O caso está sob investigação da Polícia Civil, que enviou peritos ao prédio.
Discussão
M.A.S. aproveitou a brecha para tentar sair do edifício, mas foi barrado pelo porteiro. Ele então voltou para casa e, pouco tempo depois, foi visto já desacordado na calçada pela empregada. Ela teria ligado para o pai da criança e acionado a PM.
"Trabalhamos com a hipótese de autoextermínio, o que será investigado. A princípio, era um menino sem perfil depressivo. O pai o descreve como muito inteligente e calmo", conta o major.
Muito abalada, a mãe chegou a ser levada ao hospital, em estado de choque. A irmã da criança, de 18 anos, também ficou muito abalada, assim como a funcionária da família, que precisou ser amparada por vizinhos. Ela relata que fazia o almoço e cuidava dos afazeres da casa no momento da queda.
O corpo de M.A.S. foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A perícia avalia a cena do incidente e deve se pronunciar ainda esta tarde.