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Estado de Minas

PBH passa a incluir leitos particulares em classificação na reabertura da economia

Justificativa para a mudança é de que 48,2% da população da capital tem acesso a planos de saúde, de acordo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)


04/08/2020 15:57 - atualizado 04/08/2020 16:12

Oferta de leitos suplementares serão acrescentados no balanço diário divulgado pela PBH(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Oferta de leitos suplementares serão acrescentados no balanço diário divulgado pela PBH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte passará a incluir a oferta de leitos na rede particular dentro da análise orientada pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para reabertura gradual da economia. Até então, a PBH contemplava apenas os leitos da rede pública como critério na margem de segurança prevista para o atendimento de pacientes com a doença. 
 
A justificativa para a mudança é devido ao crescimento da assistência dos planos de saúde na capital mineira. A informação sobre os dados hospitalares da rede privada (suplementar) em Belo Horizonte foi viabilizada pela portaria SMSA/SUS-BH nº 0269/2020 no mês passado. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 48,2% da população da capital mineira tem acesso a planos de saúde e por esta razão os dados de taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermarias da rede privada deveriam ser incorporados às informações da rede pública.

“Nos últimos dias houve redução muito significativa nas solicitações de leitos para internações Covid na Rede SUS-BH. Hoje pela manhã, apenas três pacientes aguardavam a internação. Além dessa melhora, também vamos passar a considerar novos números para a taxa de ocupação de leitos”, explica o secretário de Saúde, Jackson Machado.

Nesse sentido, o número de leitos de UTI e enfermaria no balanço deve aumentar a partir do próximo boletim divulgado pela PBH. Hoje, o monitoramente inclui leitos de enfermaria para coronavírus e outras enfermermidades e de UTI exclusivamente para COVID-19 e também as demais doenças.

A taxa de ocupação de UTI para COVID ainda está em estágio de alerta, de acordo com os critérios adotados pelo comitê. Segundo a PBH, o índice assistencial para os casos mais graves que necessitam de terapia intensiva ainda continua alto, mas com tendência significativa de queda. Em 28de julho, a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid era de 91%; em 29 e 30 de julho registrou  91%. Por sua vez, no dia 31, o número caiu para 88% e, em 3 de agosto, para 83,7%. Nesta terça-feira, reduziu para 80,6%, considerando a ocupação de leitos da Rede SUS-BH e da rede suplementar.

A alta ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) foi a justificativa dada pela PBH para manter o comércio fechado durante todo o mês de julho. Mas, diante do apelo feito pelas entidades do setor comercial, o prefeito Alexandre Kalil cedeu e anunciou a reabertura das atividades gradativamente. Hoje, com a ocupação das UTI's em 80,6%, a classificação recebe a cor amarela (alerta com menos intensidade).

"Como a gente viu a estabilização nos dados, temos em mente que as pessoas internadas vão sair. A solicitação de entrada também caiu. Houve queda no número de óbitos", explica o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis.
 

Transmissão por infectado 


Por outro lado, a PBH anunciou que o índice de transmissão do coronavírus por infectado é o menor desde o início do "termômetro" adotado pelo município. Na última classificação, a taxa ficou em 0,91. Na segunda quinzena de julho, o indicativo se estabilizou, apresentando um declínio sequenciado desde a semana passada, com 0,99 no dia 28 de julho, 0,98 no dia 29; 0,97 em 30 e 31; e 0,92 nessa segunda-feira (3/8).


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