
Segundo decreto publicado no último domingo (2), o limite permitido para reabertura, que é de 50 casos para 100 mil habitantes, foi ultrapassado. "Considerando que em menos de uma semana os casos confirmados de COVID-19 passaram de 0 para mais de 9", cita trecho do decreto. A decisão vale até o dia 20 de agosto, mas pode ser prorrogada ou revogada, de acordo com os números da pandemia.

Na ocasião, a reportagem do Estado de Minas foi ao local e mostrou a preocupação da comunidade frente a falta de estrutura da saúde pública local, em detrimento ao grande número de turistas que procuram a Serra do Cipó. "Agora estão vendo a besteira que fizeram ao reabrir tão cedo. Falar, nós falamos", explica uma das pessoas à frente do movimento "Contra a Flexibilização do Turismo na Serra do Cipó".

Também estão proibidos os cultos, missas e qualquer tipo de aglomeração com mais de cinco pessoas. Aos finais de semana, todos os estabelecimentos, com exceção para postos de combustíveis e farmácias, deverão permanecer de portas fechadas, entre sexta-feira, às 19h, e segunda-feira, às 6h.
O decreto ainda ainda determina medidas duras para servidores públicos que forem pegos em aglomerações. As sanções podem chegar à demissão de funcionários. Apesar de todas as medidas, o município só deve aderir ao programa Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais, após o dia 21 de agosto.
