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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM BELO HORIZONTE

Kalil antecipa boletim de mortos e diz trabalhar pelo 'princípio da vida': 'A economia já está destruída'

Prefeito de Belo Horizonte falou sobre a estratégia de recuar na flexibilização da reabertura do comércio da capital


postado em 28/06/2020 20:24 / atualizado em 28/06/2020 20:47

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil(foto: Reprodução Globo News)
Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (foto: Reprodução Globo News)

Após determinar um recuo na flexibilização do funcionamento do comércio de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil disse que suas decisões são baseadas no ‘princípio da vida’. Segundo Kalil, a economia da capital mineira já foi destruída pela pandemia de COVID-19. Disse, ainda, que acompanha constantemente as estatísticas da doença em BH e antecipou um dado sobre o número de mortes que será divulgado no boletim epidemiológico de segunda-feira.

“Temos um principio e uma metodologia que nos levaram a números que, eu fico absolutamente constrangido de dizer isso, a números pequenos para uma cidade do tamanho de Belo Horizonte. O número oficial de amanhã é 121 (mortes). Mas como a gente acompanha hora a hora aqui, vamos ter um número de 129 óbitos em Belo Horizonte, o que nos tranquiliza porque estamos com a cidade fechada. Vamos ter o princípio da vida. A economia já está destruída”, declarou Kalil em entrevista à Globo News na noite deste domingo.

Sobre a flexibilização, Alexandre Kalil disse que todos nós ‘estamos em guerra’, e que, ‘na guerra, se muda de estratégia’. Ele afirmou, também, que o início da reabertura não foi um erro e que foi adotada com base nos dados do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19, formado por especialistas em saúde e estatística.

“Por termos sido a primeira cidade a fechar, enxergamos que havia uma janela, uma oportunidade de abertura, desde que fossem respeitados todos os princípios que o protocolo exigia. Abrimos quase 30 dias e os números apertaram, os leitos apertaram, as UTIs apertaram, as UPAs já estão cheias. Por esses parâmetros, sem desviar o rumo, chegamos à conclusão de que havia necessidade de voltar ao estágio 0. Porque não podemos jogar fora o trabalho e o sacrifício da população desde 18 de março”, afirmou.


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